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Primeiros dentinhos

21 dezembro 2012


Certamente as mamães experientes já perceberam essa incômoda situação: o nascimento dos primeiros dentinhos deixa a criança chatinha e irritada por causa do desconforto que a erupção dos dentes ocasiona. Algumas mamães ficam preocupadas e não sabem o que fazer para acalmar o bebê.
O surgimento dos dentes ocorre mais ou menos aos 6 meses de idade e os primeiros a aparecer são os incisivos centrais inferiores. Depois aparecem os incisivos centrais superiores, seguido pelos incisivos laterais inferiores. Por volta de 1 ano e meio surgem os incisivos laterais superiores. Então começa a erupção dos dentes mais posteriores como os primeiros molares, os caninos e os segundos molares.
Aos 3 anos, seu filho terá todos os dentes de leite. Ao todo, são 10 dentinhos na arcada de cima e 10 na arcada de baixo. As mamães não devem ficar preocupadas se no primeiro aniversário do seu filho nenhum dente aparecer ao mundo. É normal um atraso de até 8 meses.
Pode acontecer casos de bebês que nascem com dentes. Mas não pense que o seu filho antecipou várias fases de vida logo após sair da barriga da mãe. Não, não. Esses dentes são chamados de dentes natais. Algo normal. Os dentes que aparecem nas primeiras semanas de vida são chamados de neonatais.
Dente antes do tempo pode machucar o nenê e a mamãe - Normalmente, os dentes natais ou neonatais são os incisivos inferiores. O dente pode ser deixado caso não estiver causando qualquer dificuldade à criança. Essa dentição precoce, entretanto, pode machucar a língua do bebê e o seio da mamãe durante o aleitamento materno.
Para que isso não aconteça, o odontopediatra fará um polimento dos dentes.
Mas se o dente estiver muito mole com perigo da criança aspirá-lo, o odontopediatra então fará uma cirurgia simples para extraí-lo. A mamãe pode ficar despreocupada que outro dente nascerá no lugar do dente extraído.
Dica: mamãe, nunca tente retirar o dente do seu bebê em casa.
Os primeiros sinais de que os dentinhos estão chegando são coceira na gengiva pela pressão dos dentes, gengiva mais abaulada e esbranquiçada e aumento da salivação por conta do amadurecimento das glândulas salivares e pela incapacidade do bebê engolir toda a saliva. Todos esses sintomas deixam o sono do bebê mais agitado.
Bebê irritado com a chegada dos dentinhos - A erupção dos primeiros dentinhos geralmente ocorre no período em que a criança já senta e aumenta seu espaço para brincar. Essa época é onde o bebê leva a mão e tudo o que pega à boca, principalmente para aliviar a coceira das gengivas. As impurezas são transportadas do ambiente para o organismo do bebê podendo ocasionar estados febris, vômitos e diarréias, sintomas sempre relacionados com o aparecimento dos primeiros dentinhos.
Para aliviar a coceira gengival, ofereça ao bebê mordedores para massagear a gengiva. O alívio será maior se antes o mordedor ficar na geladeira, o frio ajuda a confortar a região.
Aos seis meses, o período de introdução de novos alimentos também se inicia. Comece aumentar a consistência dos alimentos gradualmente. Alimentos mais consistentes também ajudarão a massagear a gengiva além de estimular e ensinar a mastigação.
A mamãe pode ainda fazer uma massagem com o dedo indicador em toda gengiva, sempre com a mão bem limpa. Se a irritação for muito forte, consulte o médico que poderá receitar analgésicos e antitérmicos.
Os dentes de leite servem como guia para o posicionamento e a fixação correta da dentição permanente além de auxiliar na mastigação e no desenvolvimento da fala. Então os cuidados devem começar mesmo antes do nascimento dos primeiros dentinhos. É preciso caprichar na higiene bucal do bebê.
Nos primeiros meses de vida, os pais devem fazer uma limpeza da gengiva, bochecha e língua com uma gaze ou fralda embebida em água filtrada pelo menos três vezes ao dia. A primeira visita ao dentista que dará orientações sobre como fazer a higienização deve ser nos primeiros meses também.
Com a erupção do primeiro dente, pode-se começar a utilizar uma escova pequena, macia e com cerdas arredondadas. O cuidado com a dentição precoce do seu bebê é sinônimo de um sorriso saudável no futuro.
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/primeiros-dentinhos/

Transportando bebês e crianças

19 dezembro 2012


Transportar crianças da maneria correta evita multa, mas o principal é que garante a segurança delas. A multa é algo de menor importância diante da tranquilidade de uma família.

Infelizmente, os acidentes de carro são a maior causa de mortes de crianças entre zero e 14 anos. O bom é que essas mortes podem ser evitadas, basta que as crianças sejam transportadas de maneira correta.
O Código Brasileiro de Trânsito exige que todas as crianças menores de 10 anos andem no banco de trás do veículo e o uso de assentos especiais é obrigatório para crianças de até 7 anos e meio. Mas os cuidados na hora de transportar a criança não param por aí.
Segundo a ONG Criança Segura, que tem como missão promover a prevenção de acidentes de crianças e adolescentes, a melhor proteção para as crianças no carro é o uso de cadeiras e assentos de segurança. "O cinto de segurança é projetado para adulto com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente".
O problema é que muitas vezes as cadeiras de segurança são usadas de forma errada. Esses artigos devem ser certificados e apropriados ao tamanho e ao peso da criança. É importante que a cadeira se adapte devidamente ao veículo e que seja instalada corretamente.
Bebê sentado dentro do automóvel sentado em sua cadeirinha (bebê conforto) - Foto: greenland / ShutterStock
A cadeira de segurança deve apresentar o selo do Inmetro. Esse selo garante que a cadeira de segurança passou pelos testes de colisão.
Os pais também devem seguir à risca as orientações do manual de uso das cadeiras. Cada modelo é desenvolvido de acordo com o peso e a idade do usuário. Se a criança não for colocada corretamente na cadeirinha ou se esta estiver mal instalada no carro, a sua segurança fica comprometida.
Recomendações de segurança para o transporte de bebês e crianças:
  • Trave a abertura das portas traseiras. Use a trava que impede que elas sejam abertas por dentro;
  • Mantenhas os vidros quase fechados. Permitindo apenas a entrada de ar para ventilação;
  • Nunca transporte crianças no colo;
  • Nunca transporte crianças no porta mals e caçambas;
  • Nunca coloque duas ou mais crianças no mesmo cinto de segurança;
  • Nunca utilize o cinto de adultos em crianças.
Existem várias soluções de segurança para transportar o bebê ou a criança, tais como, cadeirinhas especiais e banquinhos auxiliares ("booster"). Procure pela opção que melhor se adapta ao seu caso e boa viagem.
Para crianças de até 1 ano: bebê conforto (sempre virado de costas para o motorista, ou seja, o bebê viaja olhando para a aprte traseira do veículo);
Para crianças entre 1 ano e 4 anos: cadeirinhas;
Para crinaças entre 4 anos e 7 anos e meio: assentos de elevação (booster);

Até 1 ano de idade a criança deve  ficar na cadeirinha sempre virada de costas para o banco da frente.

Só comece a dirigir se todos estiverem em seus devidos lugares com os cintos de segurança colocados.

Só retire os bebês e as crianças dos cintos e assentos se você chegou a seu destino e está com o carro parado e desligado.

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/transportando-bebes-e-criancas/

5 maneiras de o pai criar laços com o bebê

18 dezembro 2012

O bebê passa nove meses na barriga da mãe. É ela quem dá à luz e, depois, fica mais um bom tempo amamentando. Tudo isso faz com que os laços entre mãe e filho sejam naturalmente mais fortes. Mas e o pai? Onde ele entra nessa história? É normal que a mãe seja a figura central da vida do bebê, principalmente nos primeiros meses, mas o pai precisa – e deve – ter seus momentos especiais com o filho. Importante para você e ainda mais para ele. Veja como! 

  shutterstock

1 – Banho a dois: Se tem algo que os pais adoram é dar banho no bebê. É um momento divertido e de interação pura. Você pode fazer isso logo que ele nascer: é só dar o primeiro banho. Aproveite para pedir algumas dicas para as enfermeiras, mas não se preocupe muito, pois você logo vai encontrar o seu jeito de deixá-lo limpinho. Aproveite para brincar com ele, fazer contato visual e demonstrar todo o seu cuidado e atenção. 

2 – Converse: Sim, seu filho ainda não entende uma palavra do que você diz, mas sabe quando o papo é com ele. Não se sinta maluco em falar com seu bebê, pois esta é uma ótima forma de estimular a conexão entre vocês dois e ajudá-lo a reconhecer e identificar os sons. Fale sobre o que quiser: pode ser até de futebol! E se trocar balbucios com ele pode esperar algumas gargalhadas de presente. 

3 – Colo de pai: Abraçar, acalentar e ninar o bebê é uma das maneiras mais simples e eficientes de estar com ele. Faça um rodízio de braços com sua mulher durante o dia e à noite, sempre que seu filho chorar ou precisar de um estímulo para dormir. Ouvir seu coração e sentir seu cheiro vai deixá-lo mais calmo e seguro. 

4 – Vá passear: Escolha um momento do dia que seja mais tranquilo para você, como logo cedo, e saia com seu filho no carrinho para dar uma volta no quarteirão ou em alguma pracinha próxima de sua casa. Aproveite para criar momentos a sós com ele desde pequeno, para fortalecer a relação de vocês. 

5 – Na sala do pediatra: Está cada vez mais comum ver homens na sala de espera do consultório pediátrico. São os próprios especialistas que relatam essa participação maior dos pais, que também têm suas dúvidas e ficam mais tranquilos ao ouvir as orientações diretamente do especialista.

FOnte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI326571-10511,00-MANEIRAS+DE+O+PAI+CRIAR+LACOS+COM+O+BEBE.html

GRÁVIDAS NO VERÃO

11 dezembro 2012


Termômetros lá em cima são sinônimo de férias, alegria e descontração! Mas, na gravidez, é preciso alguns cuidados extras para garantir que o bem-estar continue reinando, afinal, o calor pode desencadear algumas alterações no organismo. Com as atitudes corretas, entretanto, é possível atravessar a estação mais quente do ano com bastante conforto


A gestante, naturalmente, já tem uma tendência a sentir mais calor porque seu metabolismo está mais acelerado. Junte-se a isso o fato de se morar num país tropical, abençoado por temperaturas que rondam os 40 graus em boa parte do território, durante o verão, e o resultado pode ser uma série de desconfortos. Veja por que cada um deles ocorre e o que fazer para impedir que surjam:

Reduzindo o inchaço
“O aumento da temperatura faz com que a pressão arterial, que na gestante habitualmente já é baixa, caia um pouco mais, dificultando o retorno venoso. Com isso, ela tem maior retenção de líquido e surge esse edema”, explica Carla Kikuchi, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo. Para minimizá-lo, a dica principal é beber muita água. Além disso, praticar atividade física, dormir com as pernas ligeiramente elevadas em relação ao corpo e evitar permanecer muito tempo na mesma posição. Fazer sessões de drenagem linfática é um ótimo auxílio, porém você deve procurar um profissional habilitado, de preferência com formação em fisioterapia, e a massagem não deve ser realizada na área do abdômen. Antes, verifique com seu obstetra se não há impedimento no seu caso.

Afaste o risco de tonturas ou desmaios
De novo, a queda da pressão arterial é a culpada. Para não se sentir mal a ponto de ficar tonta ou desmaiar, o jeito é ingerir água em abundância, se alimentar a cada três horas e evitar locais muito quentes, principalmente onde houver multidão.

Dorzinha de cabeça chata
O santo remédio chamado água mais uma vez deve ser convocado quando a dor de cabeça ataca. É que a cefaleia, no calor, normalmente está relacionada à desidratação. Sair do sol também ajuda. Mas há outras causas para o incômodo e é preciso estar atenta. A pressão baixa (de novo, ela!) pode ser a responsável e, para normalizá-la, ingestão de água, apenas. “Algumas gestantes podem pensar em consumir mais sal para elevar a pressão arterial, mas não é recomendável porque irá aumentar a retenção hídrica, que por sua vez leva ao inchaço”, diz Rosane Santana Rodrigues, médica especialista em ginecologia, obstetrícia e reprodução humana da Clínica Invita, de São Paulo. Baixas de açúcar no sangue também podem piorar a cefaleia, então, para garantir que os níveis glicêmicos fiquem estáveis, lembre-se de comer a cada duas ou três horas, no máximo.

Muito cuidado com as manchas de pele
No quesito cuidados com a pele, se tiver que pecar, que seja pelo exagero de cuidados. “O melasma da gestação, que são aquelas manchas que podem surgir no rosto e em outras partes do corpo, não é nada estético e só sai com tratamento a laser, por isso o ideal é preveni-lo”, recomenda Rosane Rodrigues. Como a formação dessas manchas é disparada pela exposição ao sol, vale fazer um estoque de protetor solar com FPS acima de 60 e cobrir todas as áreas expostas antes de sair de casa. “O melhor é optar por bloqueadores à base de gel ou ‘oil free’ para evitar acne, que pode aparecer nessa fase. Na praia ou piscina, reaplicar a cada duas horas, usar chapéu e evitar exposição direta ao sol”, complementa Carla Kikuchi. E, por falar em pele, para reduzir a chance do aparecimento de estrias, a dica é, além de passar muito hidratante pelo corpo, hidratar-se por via oral, sem moderação, com água, água de coco e sucos de fruta naturais!


Recomendações gerais para um verão feliz

- Roupas
Mais do que nunca, é hora de usar e abusar de vestidinhos leves, bermudas largas e blusinhas bem soltas. O conforto é essencial para se sentir bem no calor. Prefira tecidos naturais, como o algodão, que favorecem a troca de calor com o ambiente. Fique longe dos tecidos sintéticos, que dificultam a transpiração.

- Ar-condicionado
Ele funciona quase como um oásis em cidades quentes, como o Rio de Janeiro, no verão. Ninguém consegue dormir sem ar-condicionado e, durante o dia, todos rezam para encontrar lugares refrigerados para se abrigar do sol por alguns momentos. “A gestante pode se expor ao ar-condicionado, mas como tem a imunidade um pouco mais frágil, deve ter cuidado com as mudanças de temperatura bruscas e frequentes”, alerta a médica Carla Kikuchi. Outro cuidado é com o ressecamento das vias aéreas superiores. Para dormir no fresquinho, use um umidificador de ar, uma toalha molhada ou uma bacia com água no ambiente.

- Alimentação
No verão, as viroses são mais frequentes, então, vale redobrar a atenção com a higiene dos alimentos, especialmente aqueles consumidos fora de casa. Beba sucos apenas quando tiver certeza de que são preparados com água filtrada ou mineral. Na praia, por mais que dê vontade, não coma nada vendido por ambulantes ou em quiosques, pois não é possível saber como foi o preparo desses petiscos. Leve um lanche saudável preparado em casa.

- Biquíni seguro
“A grávida é mais predisposta à infecção por fungos porque o PH da vagina encontra-se mais ácido, por isso é muito importante não permanecer com o biquíni molhado após o mergulho em mar ou piscina”, recomenda Rosane Rodrigues. Não custa ter, na sacola, mais um ou dois conjuntos para usar enquanto o outro seca, não é mesmo?

Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/gravida-no-verao

Icterícia neonatal

10 dezembro 2012

Essa doença, que deixa a pele do bebê  amarelada, atinge cerca de 80% dos recém-nascidos e, embora exija cuidados simples, nunca deve dispensar o acompanhamento médico

Icterícia neonatal


Muitos bebês, logo depois que nascem, ficam com um tom de pele amarelo-alaranjado que pode se estender também para as conjuntivas (o branco dos olhos) e outros tecidos do corpo. O nome desse quadro é icterícia neonatal, uma doença comum entre os recém-nascidos e que, se detectada e controlada, não apresenta maiores riscos

A neonatologista Alice Deutsch, coordenadora da Unidade Neonatal do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, explica que o problema acontece devido ao aumento no sangue do pigmento amarelo bilirrubina. Da mesma forma que outras substâncias, ele é produzido naturalmente pelo organismo como o resultado do rompimento das células vermelhas do sangue, que vivem por um curto período de tempo. “Assim que essas células morrem, a hemoglobina presente nelas se transforma em bilirrubina e é transportada para o fígado, no qual é metabolizada e em seguida excretada pelas fezes. Quando esse processo não ocorre adequadamente, o acúmulo de bilirrubina no sangue deixa a pele amarelada”, explica a médica.

O excesso do pigmento também pode ser decorrente da incompatibilidade de sangue entre mãe e filho. Nesses casos, exige maior atenção. Quando a mãe tem sangue Rh-, e o filho, Rh+, por exemplo, ocorre uma grande e, por vezes, rápida destruição dos glóbulos vermelhos. Esse aumento ultrapassa a capacidade hepática de depurar a bilirrubina, elevando sua concentração no sangue. Daí, o produto se esparrama pela pele e por outros tecidos e também pode atravessar a barreira entre o sangue e o sistema nervoso central.

Talvez ainda ocorra o excesso de produção de bilirrubina se o bebê nascer com hemoglobina demais (um componente dentro da célula sanguínea que se degrada e forma a bilirrubina), se sofrer algum trauma que gere a formação de hematomas pelo corpo ou se houver a demora na ligadura do cordão umbilical. Nessas situações, ocorre uma “limpeza” do hematoma (local em que ocorreu um sangramento com depósito de hemoglobina) com a consequente elevação de bilirrubina.

Nos recém-nascidos, tal aumento se deve também à imaturidade do fígado, que pode apresentar uma capacidade limitada para processar o pigmento. “Trata-se apenas de um processo evolutivo, de adaptação e que tem fácil tratamento”, afirma Clery Bernardi Gallacci, neonatologista da Maternidade Santa Joana, também de São Paulo.

Na maioria dos casos, aliás, a icterícia desaparece espontaneamente ou depois de mudanças na frequência da amamentação. Isso pode ocorrer quando o bebê mama poucas vezes ao dia, tendo maior dificuldade para excretar a bilirrubina pelas fezes. Mas nada de pânico. É uma situação transitória, que passa assim que a oferta de leite aumentar e o estabelecimento da lactação estiver pleno e bem-sucedido.

A icterícia costuma aparecer entre o segundo e o terceiro dia de vida e dura em média dez dias, com exceção nos que nascem prematuros, que podem apresentar formas mais intensas e prolongadas. Quando o sintoma surge depois desse período, geralmente está associado a uma doença (como infecção urinária e doenças congênitas) e precisa ser investigado com maior afinco
Para diagnosticar a icterícia, o médico pressiona com o dedo primeiramente a testa, o nariz e o tórax do bebê, pois o distúrbio costuma surgir primeiramente na cabeça e ir descendo até os pés. O curioso é que começa a desaparecer no sentido contrário: pés, pernas, barriga, braços, tórax e testa. Quando esse tipo de investigação não é suficiente, é feita uma leitura no bilirrubinômetro transcutâneo, um equipamento que, colocado na testa da criança, faz a leitura do problema sem a necessidade de coleta de sangue. Mas vale ressaltar que somente pelo sangue é possível determinar com exatidão o nível de bilirrubina.

Quando o tratamento é necessário?

Se o médico considerar que a icterícia não vai desaparecer espontaneamente, existe a possibilidade da fototerapia, o popular banho de luz. Com essa técnica, a criança é colocada num aparelho com várias lâmpadas. “A iluminação especial desencadeia uma alteração na estrutura da bilirrubina, ajudando a diluir o pigmento, que assim é mais facilmente eliminado pelo intestino”, explica Alice. Normalmente são prescritos um ou dois dias de fototerapia. Porém o tempo dependerá do quão acentuada está a icterícia.

O processo não muda a rotina de amamentação e de cuidados com o bebê. Entretanto pode acontecer de a mãe ter alta da maternidade antes do filho, o que geralmente causa angústia e expectativa. É um processo difícil, mas necessário porque, apesar de ser uma circunstância muito simples, se não for bem cuidada, a icterícia pode se agravar e causar sérios danos, como impregnar o sistema nervoso central e causar uma encefalopatia. Além disso, no futuro a criança pode vir a sofrer de algumas complicações, como anemia falciforme. Por isso, é fundamental que o bebê continue a ter o acompanhamento médico mesmo depois de ir para casa.

Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/ictericia-neonatal

Dê a devida atenção ao seu períneo durante a gravidez

05 dezembro 2012


Massagem e exercícios fortalecem e aumentam a elasticidade da musculatura que é extremamente exigida na gestação e durante o parto

gravidez-foco-barriga

Então, a mulher se descobre grávida e começa a planejar cada detalhe para que o bebê chegue tranquilamente. Claro que o cuidado com a saúde passa a ser prioridade e ela trata logo de comer melhor, praticar algum tipo de atividade física e, obviamente, trabalhar o períneo, certo?  Errado, a importância desse grupo muscular costuma ser ignorada pela maioria das gestantes.

O períneo é a região localizada entre a vagina e o ânus, que sustenta todos os órgãos pélvicos. Ele é muito exigido durante a gravidez, por conta do sobrepeso. E no parto, já que o bebê passa através dele para nascer, seu papel é de protagonista. É razão suficiente para investir em exercícios para essa musculatura, ao longo dos nove meses.

De acordo com a fisioterapeuta Miriam Zanetti, especialista em assoalho pélvico de São Paulo, o correto seria que todas as integrantes da ala feminina fortalecessem os tais músculos durante a vida inteira, independentemente da pretensão de engravidar. “As meninas deveriam aprender a fazer contrações perineais logo em sua primeira consulta ao ginecologista, para evitar problemas futuros, como a incontinência urinária”, justifica Miriam.  Esses movimentos,  batizados como exercícios de Kegel, fazem a manutenção dos músculos do assoalho pélvico, impedindo que eles enfraqueçam com o passar dos anos.

Vale ressaltar que o sobrepeso da gravidez é apenas um dos fatores de risco para disfunções do assoalho pélvico. Obesidade, prisão de ventre e atividades físicas de impacto também contribuem para minar o tônus muscular. E diz a crença popular que o parto normal deixaria a mulher mais larga na região do quadril. De fato,  o processo pode lesionar a musculatura perineal, mas algumas atitudes importantes durante a espera evitam que isso aconteça.

A obstetra Catia Chuba, de São Paulo, confirma os benefícios do preparo da região perineal para a hora do parto. “Os cuidados com o períneo durante a gravidez facilitam a passagem do bebê pelo canal vaginal, prevenindo a necessidade de uma episotomia”, garante a médica.  O termo complicado se refere ao conhecido “pique”, um corte feito no períneo para aumentar o canal de parto. Ele começou a ser feito de forma rotineira, com o pretexto de proteger o períneo da mãe de lacerações graves e de problemas como a bexiga “caída”. Mas, atualmente, as evidências mostram que o corte desnecessário pode favorecer infecções, fibrose, lesionar a musculatura, gerar dor durante o sexo e, no pior dos casos, levar a incontinências urinária e fecal. Infelizmente, a prática continua a ser ensinada de modo corriqueiro nas universidades, contrariando a recomendação da Organização Mundial da Saúde de restringí-la. “Para preservar o períneo de traumas no parto normal, o caminho mais seguro é prepará-lo previamente”, garante Catia.

A fisioterapeuta Rafaela Rosa, especializada em saúde da mulher e doula, de Brasília, aponta, ainda, outros benefícios dos cuidados com o períneo durante a gestação: “Um assoalho pélvico forte oferece maior apoio ao útero, reduzindo a pressão sobre a bexiga e diminuindo as dores lombares, tão comuns na gravidez”.

Existem duas maneiras de preparar a região perineal. A primeira é o fortalecimento, realizado por meio de exercícios de Kegel, Pilates ou Ioga e que deve ser praticado durante toda a gravidez. A outra é o aumento da elasticidade, obtido com a massagem perineal, que pode ser aplicada  após a 32ª semana de gestação - ou por meio do uso de um aparelho dilatador vaginal, normalmente liberado pelo médico na 35ª semana.

Confira algumas técnicas eficazes para fortalecer e aumentar a elasticidade dos músculos perineais:

Exercícios de Kegel 
Devem ser realizados ao longo de toda a vida e estão liberados durante a gestação inteira.

Como fazer: contraia a vagina e o ânus, como se estivesse puxando-os para dentro e para cima do seu corpo, sem usar outros músculos (como os do abdômen e das pernas) e sem prender a respiração. Mantenha a musculatura contraída o máximo que puder. Em seguida, vá relaxando, devagar.
Ao voltar à posição inicial, empurre os músculos para fora e, então relaxe.
Se estiver com dificuldades de reconhecer a musculatura que deve ser contraída, faça o exercício de interromper o fluxo da urina, quando estiver no banheiro. Estes são os músculos que serão exercitados.
Para que seja eficaz, devem ser feitas 3 séries de, pelo menos, 50 repetições cada, no decorrer do dia. Dá até para praticar enquanto estiver digitando no computador, sentada no carro e vendo televisão, por exemplo.

Massagem perineal 
Deve ser feita a partir da 32ª semana de gravidez pela gestante ou por seu companheiro o que, aliás, pode ser muito prazeroso e de grande ajuda, já que o tamanho da barriga costuma atrapalhar na hora de fazer sozinha. Mas, peça orientação ao seu obstetra antes de iniciar a massagem.
Como fazer: lave bem as mãos, com água e sabão, e encontre uma posição confortável. Passe algum óleo vegetal, preferencialmente aquecido em banho-maria, no polegar e insira o aparelho na vagina (converse antes com seu médico sobre o massageador mais adequado). Faça pressão para baixo e deslize o dedo pela parede inferior. Mantenha a pressão e sinta a musculatura sendo estendida. Deslize, subindo pelas laterais e fazendo a forma de um U. Finalize com movimentos circulares.Aumente a intensidade gradualmente, para evitar que se machuque.
Apenas 10 minutos por dia da massagem já são suficientes para garantir uma elasticidade adequada para o parto.
“Eu fazia a massagem perineal com óleo de gergelim, com a ajuda do meu marido, que sempre me cobrava para não esquecer”, conta Clarissa Fernandes Pinto, que também praticou os exercícios de Kegel. O resultado? Ela não sofreu nenhuma laceração durante o parto natural do filho Miguel.
Dicas: fazer compressas com toalhas mornas no períneo, por 10 minutos, ou tomar um banho quente antes da massagem ajudam a relaxar ainda mais.Evite mexer no orifício da uretra para evitar infecções urinárias.

Epi-no 
É um dilatador vaginal fabricado na Alemanha. Pode ser comprado na Europa (custa o equivalente a cerca de R$336) e no Canadá (R$ 408) ou com o distribuidor no Brasil por R$ 589,90.
Trata-se de uma pequena pera de látex que deve ser introduzida na vagina e insuflada até o limite que a gestante suportar. Depois, é só retirá-la devagarinho.
De acordo com Miriam Zanetti, o dispositivo pode ser usado diariamente, a partir da 34ª semana de gestação. Apenas alguns minutinhos por dia já são suficientes para alongar a musculatura. Segundo Catia Chuba, mulheres que usam o Epi-no chegam a ter 5 vezes menos riscos de apresentar laceração no períneo durante o parto.  Mas, atenção: o uso do Epi-no requer orientação profissional – seja de um obstetra, seja de um fisioterapeuta especializado, para evitar fissuras na mucosa vaginal.

E no pós-parto?
Depois que o bebê nasce, os cuidados com o períneo devem ser retomados. Os exercícios de Kegel ajudarão a musculatura a recuperar sua firmeza. Você poderá recomeçar os movimentos cerca de uma semana após o parto normal e, no caso de ter sido submetida a alguma sutura, assim que os pontos caírem. O dilatador também pode ser nessa fase.
As recomendações são igualmente válidas para quem  deu à luz por meio de cesárea, por conta de todo o peso que o assoalho pélvico precisou sustentar durante os nove meses. Nessas situações, a mulher deve esperar pelo menos 15 dias e só começar a praticar quando não sentir mais desconforto por conta do corte da cirurgia. Mas, sempre com orientação médica, nunca é demais repetir!

Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/de-a-devida-atencao-ao-seu-perineo-durante-a-gravidez