COMPRE AQUI PELA NOSSA LOJA VIRTUAL

Febre não deve ser vista como inimiga, diz pediatra

19 junho 2015

A temperatura da criança começa a ficar um pouco mais elevada e os pais já ficam de cabelos em pé. Muitas vezes, correm com a criança para o pronto-socorro assim que o termômetro sobe um pouco mais do que o habitual mesmo sem ter outros sintomas aparentes. Mas, precisamos ver que a febre é nossa ‘amiga’, ou seja, é um anúncio de que algo não vai bem com a criança.

A febre nada mais é do que o prenúncio de alguma doença que vai aparecer nos próximos dias. Ela é responsável por elevar a temperatura corporal acima dos 37,5°,  37,8° e normalmente gera preocupação pois aparece de forma súbita e genérica. “Como o sistema imunológico da criança está em desenvolvimento e o centro de controle térmico é imaturo, crianças têm mais episódios de febre do que adultos”, explica a médica Relva Oliveira, autora do O Livro da Maternagem, que trata dessa e outras questões sobre os cuidados com bebês e crianças.

A médica explica que a febre como sintoma único e estado geral preservado deve ser tratada inicialmente em casa pelos seguintes motivos: esperar melhor definição do quadro e observar a criança no conforto de casa, com banhos mornos, compressas de água fria, ingestão de água e uso de antitérmico.

“Ir de imediato ao pronto-socorro faz com que se tenha que esperar pelo atendimento, com a criança já cansada, principalmente à noite, e sem elementos sintomáticos que ajudem no diagnóstico. Isso pode acabar levando a exames complementares de sangue ou radiografias, que poderiam ser evitados se os pais tivessem a paciência de esperar a evolução em casa”, explica.

A médica comenta que um dos problemas hoje em dia é que tudo é “para ontem”, ou seja, os pais não têm paciência de esperar o filho manifestar outros sintomas antes de procurar um médico. “Tudo hoje é imediatista, as pessoas querem uma solução imediata. Há quem exagere nos sintomas para receber mais atenção ou prescrição de medicamentos”, comenta.

Ela diz que não sabe quando aconteceu a banalização do uso de antibiótico, mas que as crianças com menos de três anos deveriam ser poupadas pois as infecções nessa faixa etária são  predominantemente virais. “A febre tornou-se um estranho sinônimo de antibioticoterapia, infelizmente”, lamenta.

Muitos pais temem a convulsão febril e, por isso, medicam logo a criança. Relva comenta que esses episódios são raros e que não deixam sequelas. Normalmente, explica a médica, a convulsão febril ocorre apenas quando a temperatura corporal se eleva muito e rapidamente.

Relva explica que a criança não deve ser medicada com antitérmico se a temperatura estiver abaixo de 37,5° pois a febre, dentro de certos limites, pode ser benéfica e mobilizar células de defesa contra infecções. “Existe um sentimento de que toda febre é grave, principalmente, porque a criança fica desanimada e inapetente. Mas, de modo geral, em cerca de 70% ou mais, a febre se resolve bem, sem necessitar internação, injeções”, comenta.

A pediatra diz que existe uma tendência de achar que um leve aumento da temperatura corporal é febre. “Algumas causas de aumento da temperatura corporal são excesso de roupas nos bebês, insolação, desidratação, processos virais (resfriado, gripe, roséola, varicela) ou infecções bacterianas (amidalite estreptocócica, pneumonia, etc)”, comenta.

Ela comenta que até os três anos, a maioria das febres se deve a viroses do tipo faringite, conjuntivite, diarreia ou roséola, uma doença própria dessa faixa etária, que dá febre alta por três a cinco dias, quando surge uma erupção rosada na pele e aí a febre desaparece por encanto. “A idade em que essa virose mais se manifesta é pelo oitavo, nono meses, o que leva a ser interpretada como ‘febre dos dentes’.”

Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/#!Febre-não-deve-ser-vista-como-inimiga-diz-pediatra/cmbz/55521deb0cf2836c883365c6

Bebê só precisa de leite materno

16 junho 2015



"Mas você não vai dar água para esse bebê?”, “melhor ele tomar  um chazinho de camomila para aliviar a cólica” ou ainda “coitada dessa criança, dá um suco para ela”. Levanta o mouse aí a mãe que já não ouviu uma ou todas essas frases nos primeiros meses de vida do seu bebê. Apesar de os médicos alertarem que o bebê não precisa tomar nada além do leite materno, sempre há pitacos contrários de tias, avós e cunhadas.

A pediatra e nutróloga da Casa Curumim, Melissa Ramos Morais,  explica que o leite materno supre as necessidades energéticas e de nutrientes de um bebê até o sexto mês de vida, ou seja, nada de água, suco ou chazinho. “O leite materno também tem fatores bioativos que protegem contra doenças infecciosas. Há estudos que mostram proteção contra doenças crônicas e favorecimento a um bom desenvolvimento cognitivo e motor”, comenta a médica.

Ela explica que geralmente é aos seis meses que o bebê tem maturidade corporal e neurológica para receber novos alimentos. “Até lá, o bebê não necessita de outros tipos de leite, alimentos, água, sucos ou chás”, comenta.

O Ministério da Saúde recomenda o leite materno exclusivo até os seis meses de vida e como forma de complemento a outros alimentos até os dois anos ou mais.

A médica explica que a mulher que volta a trabalhar antes dos seis meses de vida do bebê tem alguns direitos garantidos para que possa continuar amamentando. Ou a mãe pode optar em tirar dois intervalos de 30 minutos para tirar o leite, armazenar para ser oferecido ao bebê na sua ausência.

BEBÊS QUE TOMAM LEITE DE FÓRMULA

A médica comenta que os  bebês que tomam leite de fórmula, no entanto, vão precisar tomar água antes. “O bebê que toma fórmulas infantis precisa de água para matar a sede e para os rins funcionarem melhor. Já o que é amamentado no seio materno, em livre demanda [sempre que o bebê quer], mama algumas vezes sem fome só para matar a sede”, explica a médica.

Segundo ela, a introdução dos alimentos para os bebês que tomam leite artificial também só deve ser feita após o sexto mês.

Ela explica que a introdução alimentar não precisa ser feita de forma apressada.  “A introdução alimentar deve ser feita gradativamente, com a consistência adequada (inicialmente purês ou papas) e respeitando aceitação e tolerância do bebê. É importante ofertar de maneira variada, não forçar”, explica a médica
A pediatra diz que os pais não devem estranhar se em um primeiro momento o bebê recusar algum alimento. “Ele pode recusar  por estar estranhando o alimento novo, então, vale oferecer de novo e gradativamente aumentar a consistência para pedaços até a refeição se assemelhar com a da família.”

Melissa explica que é importante sempre ter variedade no cardápio, com frutas, legumes, hortaliças e carnes. “É importante conhecer o histórico alimentar da família, sobre alergias para adiar a introdução de alguns alimentos se necessário”, diz a pediatra. Para ela, é muito importante os pais conversarem e tirarem todas as dúvidas com o pediatra do seu filho.

A pediatra comenta que a introdução alimentar é um período de adaptação e que pode levar dias, semanas, até que o bebê comece a aceitar e comer melhor. Ela ressalta que primeiro deve ser introduzida as frutas e depois a papinha salgada. “O ideal é usar alimentos com consistência macia, inicialmente amassados sem necessidade do uso de liquidificadores ou peneiras”, ressalta.

Melissa diz que o mais importante é respeitar a saciedade da criança, lembrar que é um processo novo e que pode necessitar de um período de adaptação. Ela diz que muitos pais tem usado o BLW (Baby-led Weaning,  ou em tradução livre o desmame que o bebê lidera) na introdução dos alimentos.
“Precisa fazer desse momento algo prazeroso tanto para o bebê quanto para os pais”, aconselha.

Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/#!amamentao/c1tj4

CAPA PARA BEBÊ CONFORTO - BENEFÍCIOS E DIFERENCIAL