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Cuidados com os cabelos e a pele na gravidez: o que é permitido e proibido

29 agosto 2012


Eles costumam sofrer com os hormônios da gestação. Conheça o que você pode — e deve — usar para ficar linda. E do que é melhor fugir
Cris Bierrenbach













Fio a fio
A gravidez tem um efeito imprevisível nos cabelos. Os oleosos podem ficar secos e quebradiços, e os secos ganharem oleosidade. Isso ocorre por conta da ação do hormônio progesterona que estimula as glândulas sebáceas, fazendo com que haja um aumento de oleosidade na raiz. Já os cabelos lisos podem se tornar mais ondulados e os crespos ficarem menos cacheados. Ocorrem também alterações no volume, no crescimento e até na queda dos fios. 

Mas calma, em geral, após o terceiro mês, e no máximo até o término da gravidez, suas madeixas devem voltar ao que eram antes. Prepare-se apenas para a queda de cabelos, que costuma acontecer logo após o parto e persiste por cerca de três meses. Apesar de essa queda ser natural, é aconselhável ingerir mais proteínas e vitaminas para amenizar a perda excessiva dos fios.
O que sim Para os cabelos que ficaram ressecados, invista em hidratação. Não há nenhuma restrição quanto a isso. E os que ficaram oleosos podem ser lavados diariamente, com xampus específicos para combater a oleosidade. Escove os cabelos com menos freqüência para não deixá-los ainda mais pesados e oleosos. E sempre que puder opte por produtos naturais.
O que não Como não existem testes científicos que comprovem que amônia — usada em muitas tinturas — não faz mal ao bebê, o ideal é evitar tratamentos que usem produtos químicos com essa substância. As tradicionais tinturas, à base de amônia, são realmente contra-indicadas. Mas também não é preciso passar a gravidez inteira com a raiz escura ou cheia de fios brancos e a auto-estima lá embaixo. Você pode usar tinturas sem amônia, xampus tonalizantes e hennas naturais. “Não fazem mal ao bebê”, assegura Denise Steiner, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia de São Paulo. Mesmo assim, o mais indicado, dizem os médicos, é começar a pintar os cabelos só após o primeiro trimestre da gravidez, época da formação do feto. Depois do terceiro mês, também é permitida a realização de reflexos, da metade dos fios para as pontas, só uma ou duas vezes durante a gestação. 

Agora atenção: permanentes e alisamentos devem esperar porque contêm amônia. “Após o parto, podem ser realizados. Já foi provado que essa substância não passa pelo leite”, garante Keiko Miyasaki Teruya, pediatra e co-diretora do Centro de Lactação de Santos.


Brilho no rosto
A pele do rosto também sente os efeitos da gravidez. Umas ressecam, outras ficam mais oleosas. Podem também aparecer acnes, manchas ou alergias — até a produtos que você usava antes de engravidar. O importante é ficar atenta às reações e usar truques de maquiagem para esconder a palidez, natural dos primeiros meses devido aos enjôos, e as olheiras por conta das noites maldormidas. 
O que sim 
A maquiagem está liberada. Ainda bem. Nada melhor que levantar a auto-estima com um belo rímel e gloss. Mas, além do básico, o ideal é investir no cuidado com a pele, limpando e hidratando. O uso de filtro solar é fundamental, mesmo em dias nublados. Atualmente, já existem boas bases com proteção solar 15. Se possível, opte por produtos antialérgicos. Mas, se preferir utilizar os de sempre, fique atenta caso haja qualquer reação. Se a pele se tornar acnéica, um dos caminhos é fazer limpeza de pele. E nesse caso é sempre aconselhável falar com seu obstetra e procurar uma dermatologista para analisar a sua pele e encaminhar para o melhor tratamento.
O que não 
Como nos cabelos, é sempre aconselhável evitar tratamentos mais agressivos na pele, com química forte que pode causar alergia. Sua pele também estará sensível e poderá manchar com mais facilidade, portanto evite peelings, lasers e técnicas mais invasivas, como o botox. E, sempre que ficar em dúvida sobre qualquer procedimento, ligue para o seu obstetra: ele saberá informá-la sobre o que não faz mal ao seu bebê.

Cada vez mais bonita na gravidez

28 agosto 2012



Instruções para aproveitar o viço que a gestação proporciona e se livrar de estrias, acnes, inchaços, 
manchas na pele e outras alterações indesejadas
024-mais-bonita-na-gravidez


A gravidez é um momento propício para ficar mais bela. Isso porque os níveis de 
hormônio feminino estrógeno aumentam muito durante a gestação. 
Carla Bortoloto, dermatologista clínica e cirúrgica do Instituto de Pesquisa e 
Tratamento do Cabelo e da Pele, explica que o estrógeno deixa a pele mais viçosa, 
o cabelo mais grosso e as unhas mais saudáveis. 
Soa estranho associar o belo ao corpo das grávidas diante do ideal de beleza que 
exige medidas cada vez mais enxutas. Vale ressaltar, entretanto, que tudo tem seu tempo. 
A natureza feminina é cíclica. Com a gestação, você vai engordar, mas a amamentação 
contribui para seu emagrecimento.

Thais M. Medeiros Barrall, professora de ginástica para gestantes, 
acredita que viver o momento da gestação, sentindo a força dos hormônios femininos, 
melhora a autoestima. "O corpo todo se abre, durante 42 semanas, e a natureza precisa do 
mesmo tempo para fechar esse ciclo. É bom deixá-la agir antes de tomar decisões 
mais rápidas e práticas para recuperar a antiga aparência", aconselha. 
O estrógeno não traz só vantagens. Suas taxas nas alturas contribuem para a 
formação de estrias. "Elas ocorrem por diversos fatores e, fisiologicamente, 
90% das ocorrências estão relacionadas ao ciclo feminino e à ação hormonal", explica.

Para evitar o efeito indesejado, a palavra-chave é hidratação - água, 
hidrante e protetor solar, para prevenir manchas na pele.
 As gestantes são mais propensas ao problema devido ao aumento 
da produção de melanina, a substância responsável pela pigmentação 
da pele nesse período. Por isso, Carla recomenda FPS 30, no mínimo. 
Outro alerta importante: os cremes para grávidas não devem ter ureia na composição. 
A maioria dos hidratantes específicos já vem sem o ativo, mas não custa 
checar o rótulo.

A dupla "circulação e respiração" também dá uma mãozinha à boa aparência. 
Grávidas que se hidratam, ativam a circulação e respiram corretamente se 
sentem bem e, consequentemente, mais belas. Há ainda outros segredos 
de beleza, válidos para qualquer futura mamãe. Leia abaixo outras dicas 
para se tornar uma grávida ainda mais bonita.

Peso e inchaço: você já sabe sobre a importância de prevenir o peso excessivo, mas não custa repetir que alimentos ricos em açúcares, como doces e refrigerantes, são muito calóricos e pobres em vitaminas e minerais. Fast food e cafeína estão na lista de itens que devem ser evitados. A cafeína pode causar desidratação, insônia e irritabilidade.

Carnes cruas e malpassadas também devem ficar fora do cardápio e 
vale reduzir o consumo de sal. Não se esqueça das palavras-chave da beleza: hidratação, circulação e respiração. Não é por acaso que caminhada,
 alongamento, hidroginástica e natação são as atividades físicas mais
 recomendadas para as grávidas, já que trabalham, justamente, esses aspectos. 
Há ainda ioga e pilates. Na área estética, a drenagem linfática, realizada por fisioterapeuta, também contribui para reduzir o inchaço.

Thais emprega exercícios circulatórios para prevenir edemas. "
São atividades que funcionam como uma drenagem linfática, 
de dentro para fora, ativando a circulação e diminuindo o inchaço", 
explica. Beber água mineral e comer pouco, diversas vezes por dia, 
continua sendo a dica de todos os especialistas para um peso saudável
e menos inchaço.

Acne: a maioria das grávidas se afasta dos dermatologistas com receio 
de prejudicar o bebê, mas há tratamento de pele para casos da acne gravídica. 
O dermatologista Adilson Costa recomenda o peeling de cristal, uma técnica 
que causa uma microabrasão na pele, eliminando os cravos e evitando as 
acnes inflamatórias. A limpeza de pele, no entanto, pode evitar a necessidade 
do peeling de cristal e, segundo o dermatologista, deve ser feita a cada 60 dias. 
O uso de sabonete antiacne, sem ácido salicílico e enxofre, duas vezes ao dia, 
também é recomendado.

Cabelos: a natureza ajuda os cabelos durante a gestação. Nessa fase, 
eles nascem, crescem e morrem. Carla Bortoloto explica que, na gravidez, 
os cabelos tendem a ficar mais brilhantes e volumosos, justamente em função
 dos fios novos. "É a fase anágena, que deixa os fios dos cabelos mais cheios e íntegros", explica o dermatologista Adilson Costa. Depois da gravidez, ensina o dermatologista, ocorre a fase telógena, em que há a queda dos cabelos. 
A boa notícia é que o pós-parto não dura a vida inteira. Quem tinge o cabelo 
não precisa mais ficar com os fios brancos expostos durante a gestação. 
Carla explica que as tinturas que continham metais pesados não estão mais 
disponíveis no mercado. "Todas as tinturas estão liberadas pela Anvisa", 
informa a dermatologista. Já as escovas progressivas são proibidas.

Unhas: a gestação também favorece as unhas no início. 
Adilson Costa, no entanto, alerta para os casos em que elas se tornam 
frágeis devido à compressão dos vasos sanguíneos, o que diminui a irrigação
 na matriz. O resultado é a desnutrição. Duas recomendações importantes:
uso do complexo B e de meias elásticas. "As meias controlam o peso e 
evitam o processo de desnutrição", sugere Costa. Os esmaltes são liberados.

Corpo: a alimentação saudável é de praxe, mas a escolha da roupa certa 
e um segredinho de maquiagem podem fazer a diferença. 
Cores alegres, decotes império, lenços, chapéus e cintos valorizam 
o corpo da gestante. Vestido longo e calça legging são considerados 
curingas da gravidez. Outra dica é utilizar sombra ou blush marrom-claro, 
em toda extensão do maxilar, para afinar o rosto.

Dente: mesmo com a limpeza diária e o uso de enxugatório bucal e fio dental, 
é possível que a grávida tenha mau hálito. Uma das razões é o refluxo causado 
pela compressão do estômago pelo útero. O dentista Thiago Pereira, 
de São Paulo, explica que, além da higienização, é importante se alimentar 
com maior frequência, em pequenas porções, reduzindo o volume no estômago. 
O dentista avisa que o refluxo reduz o pH da boca e pode causar gengivite, o que também provoca a halitose.

Quais procedimentos de beleza e higiene podem ou não podem ser realizados durante a gestação?

27 agosto 2012


Gestante bonita e bebê saudável

Quando a mamãe fica sabendo que está grávida surgem inúmeras dúvida sobre o que ela pode ou não fazer que poderia prejudicar ela ou o bebê. Em geral, gestantes devem sempre tomar muito cuidado antes de fazer tratamentos ou usar qualquer produto de beleza, seja na pele ou no cabelo.
Dependendo da quantidade e frequência de uso de certos produtos proibidos para gestantes há graves riscos para o bebê, inclusive de aborto e malformação fetal. Portanto, antes de usar qualquer produto de beleza é recomendado que a mamãe consulte seu médico. O especialista também poderá informar quais são liberados a partir do segundo ou terceiro trimestre da gestação.
Grávida passando creme na pele - Piotr Marcinski / Shutterstock
Para esclarecer algumas dúvidas das futuras mamães, o Guia do Bebê realizou pesquisas e consultou alguns especialistas.
Para os temas abaixo foi consultada a Dra. Maria Fernanda Gavazzoni, dermatologista da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
 - Descoloração de pelos
Gestantes só podem descolorir os pelos com água oxigenada. O que deve ser levado em conta é que a pele da gestante pode estar mais sensível e esta prática pode causar irritação.
Bronzeador e protetor solar
Gestantes podem e devem usar filtros solares ou bloqueadores diariamente. Bronzeadores não são indicados para nenhuma pessoa. 
É bom lembrar que existe um protetor solar ideal para cada tipo de pele. O mais adequado é que a gestante procure a orientação de um dermatologista para saber qual o produto certo para ela durante a gestação, quando a pele pode sofrer alterações.
Esmaltes e Acetona
As soluções removedoras de esmaltes que contém concentração máxima de 50% de acetona em sua fórmula e esmaltes podem ser usadas durante a gestação e a amamentação sem problemas.
Depilação
Não há restrições para depilação com cera, tanto fria quanto quente, e lâminas durante a gestação. Porém, é bom evitar o uso de cremes depilatórios à base de tioglicolato, pois pode haver absorção da substância pela pele. 
A depilação a laser é proibida na fase gestacional, mas não há contraindicação na fase da amamentação.
Cosméticos
Todo produto registrado como cosmético não pode ter restrições para gestantes ou mamães amamentando. Sob o ponto de vista dermatológico, o certo é consultar um especialista para indicar os melhores produtos para cada tipo de pele.
Cosméticos anti-idade
Está proibido às gestantes o uso de produtos que contenham em sua fórmula ácido retinoico, ácido glicólico e hidroquinona. 
Gel redutor
Apesar de não haver contraindicação na bula, a maioria dos médicos recomenda evitar géis redutores e outros produtos que possam provocar irritação na pele ou calor local, pois podem gerar uma vasodilatação intensa e alterar a pressão arterial da gestante. 
Hidratante e óleos para banhos
Qualquer hidratante usado não pode conter ureia acima de 3%. Os demais hidratantes, em geral, não apresentam problema, mas o ideal é que seja prescrito pelo dermatologista. 
Xampu normal, anticaspas, contra piolhos
Não há problema em usar xampus comuns. Mas, em geral, xampus de tratamento anticaspa ou contra piolhos não são registrados como cosméticos e sim como medicamentos. Em muitos casos, o xampu anticaspa contém uma substância que não deve ser usada na gravidez, o Cetoconazol. 
Xampus para tratamento antiparasitários não devem ser usados na gravidez, mas, o médico pode recomendar algum outro tipo de tratamento nesta fase. 
Uso de sabonetes de tratamento no próprio corpo e em animais
Sabonetes e xampus antiparasitários não podem ser usados. Sabonetes antissépticos podem alterar a flora bacteriana normal da pele e não devem ser usados sem receita médica por nenhuma pessoa, principalmente se o uso for prolongado. Em caso de necessidade de uso, a gestante poderá usar sabonete de Clorexidine, mas a concentração será estabelecida pelo médico assistente. 
A gestante não deve manipular nenhuma substância antiparasitária (contra pulgas, carrapatos e outros) para tratamento de animais, pois poderá haver absorção do produto através da pele. 
Esfoliantes para pés e mãos 
Contanto que não haja concentração de ureia acima de 3%, cremes, géis e sabonetes esfoliantes podem ser usados sem riscos pela gestante.
Pintar e alisar os cabelos
Não é permitido tintura, tonalizante ou alisante durante a gravidez, apenas os reflexos com água oxigenada. Na fase de amamentação podem ser usadas as tinturas, tonalizantes e alisantes químicos convencionais, que utilizam tioglicolato de amônia, guanidina e hidróxido de sódio ou lítio.
Escovas progressivas para alisamento dos cabelos que levam formol são proibidas nas fases de gestação e amamentação.
O importante é que os produtos utilizados não contenham resorcina, metais pesados, como o chumbo, ou hidroquinona, componentes normalmente encontrados em alisantes ou tintas de cabelos.
Existem produtos feitos especialmente para futuras mamães, que são livres de agentes nocivos. O importante é consultar sempre o médico antes de utilizar qualquer produto.
Laser, botox e bronzeamento artificial
Gestantes não podem fazer nenhum tratamento de laser, botox ou bronzeamento artificial.
Tratamento para micoses
Há algumas substâncias usadas em tratamento para micoses que só o médico pode prescrever. Todos têm certo grau de risco e deve-se pesar o benefício do seu uso e em qual período da gravidez poderá ser utilizado. 
Clareamento dental
Clareamento dental, seja com produtos químicos ou laser, não é recomendado durante a gestação. A gengiva da gestante fica mais sensível, por isso mais propensa a sangramentos, o que pode gerar uma inflamação grave, ou até uma infecção. Geralmente, o que os dentistas fazem nesse período é uma limpeza leve.
Intervenções cirúrgicas, plásticas ou lipoaspiração
Em hipótese alguma podem ser realizadas. As cirurgias podem ser abortivas e só são efetuadas em casos de extrema urgência.
Para os temas abaixo foi consultada a fisioterapeuta Dr. Cláudia de Oliveira,   docente da Universidade Santa Cecília, em Santos – SP.
Massagens e drenagens linfáticas
Existem dois tipos de massagens que podem ser feitas em gestantes: Massagem clássica, para relaxamento e drenagem linfática manual. 
Ambos estilos só são indicados se realizados por profissionais especializados em obstetrícia.
A massagem clássica possui diversos benefícios para a gestante, melhora a ansiedade, o humor, aumenta a qualidade do sono, diminui dores lombares, as complicações na hora do parto e na recuperação pós-parto.
A drenagem linfática tem como maior objetivo diminuir a retenção de líquidos, normalmente imposta pela gestação. Mas, deve-se tomar cuidado com variações na pressão arterial da mamãe. Para realizar um procedimento seguro para mamãe e bebê, o profissional deve medir a pressão antes de iniciar a massagem.
Para os temas abaixo utilizamos como fontes de pesquisa a ANVISA e os fabricantes dos produtos.
Alisamento de Cabelo
Existe disponível no mercado um produto chamado Equalize, da marca Ponto 9 que promete o alisamento sem os agentes químicos como o formol. Esse produto utiliza a técnica de redução de volume.
Antissépticos Bucais (enxaguante bucal)
Os antissépticos bucais não são contraindicados na gestação.  Mas, estes produtos normalmente são substâncias alcoólicas, por isso não devem ser engolidos, são feitos apenas para o enxágue bucal.
Para o tema abaixo foi consultado o Dr. Ruy Duarte de Almeida, chefe do Departamento de Dermatologia do Hospital Ana Costa de Santos-SP.
Selagem do Cabelo
O uso da selagem térmica é baseado no colágeno, na elastina e aplicado a princípio somente no fio do cabelo, portanto, pelas informações disponíveis, não deve ser absorvido pelo organismo e poderá ser realizado durante a gestação. Porém, como medida de segurança, é aconselhável evitar no primeiro trimestre da gravidez, e ainda observar se os fabricantes dos produtos não advertem sobre riscos do uso na gravidez.
Para o tema abaixo foi consultado o Dr. Jorge Rezende da maternidade da Santa Casa de Misericórdia do Rio do Janeiro.
Profissionais de Beleza (cabeleireiros)
Fica muito difícil medir a exposição de uma profissional a substâncias como amônia e guanidina, mesmo com proteção. Certamente, a inalação dos vapores dos produtos acontece. O melhor a se fazer no caso de cabeleireiras é evitar o contato pelo menos no 1° trimestre da gravidez.

Riso e choro na gravidez

23 agosto 2012


Riso e choro na gravidez: por que mudo tanto?
Pela manhã, a alegria impera na casa de uma gestante, que acorda e faz um lindo café da manhã para o marido que vai trabalhar. No meio da tarde, a futura mamãe chora compulsivamente ao ver um comercial de bebê. Já pela noite, a mamãe grávida discute de maneira irritada com o papai por causa da cor do berço do bebê.

Se você, mulher grávida, se encaixou perfeitamente nessas cenas de alterações de humor, entenda o porquê disso acontece durante a gestação. Mas já adianto que você não se encaixa no perfil de pessoas meio maluquinhas.        
Um dos grandes vilões por essas oscilações bruscas de humor na gestante são as mudanças hormonais. A grande maioria das mulheres conhece as alterações que o corpo e o humor sofrem com a TPM (tensão pré-mestrual).
O ovário antes da menstruação produz dois hormônios responsáveis pela preparação do corpo para receber um bebê: a progesterona e o estrogênio.
Quando o óvulo não é fecundado, acontece a menstruação, mas a produção desses hormônios é o bastante para causar as irritações, sensibilidades e choros da “famosa” TPM, que passa quando acontece a menstruação e os hormônios voltam para a sua taxa de normalidade.        
O tal HCG - Quando esse óvulo é fecundado, o hormônio HCG (gonadotrofina coriônica) é produzido e jogado na corrente sangüínea. É esse hormônio que acusa a gravidez nos testes de sangue realizados para se descobrir a gravidez. Ele é produzido somente nas mulheres que tem o óvulo fecundado e tem a função de relatar ao corpo da mulher que tem um bebê em formação e que os hormônios progesterona e estrogênio devem ser produzidos em maior quantidade.        
O progesterona e o estrogênio são um dispositivo do organismo da mulher para a proteção da gravidez, sem eles uma gestação não aconteceria. Como ninguém é perfeito (nem mesmo os hormônios), esses hormônios têm um efeito depressivo, deixando a mulher mais sonolenta, cansada e desanimada. A produção do progesterona aumenta 15 vezes durante a gestação e a do estrogênio quase 20 vezes. Daí nota-se inúmeras alterações no humor.
Já o HCG, além de fazer com que o corpo não reconheça o feto como um corpo estranho, é responsável pelos enjôos com cheiros e comidas, e até pelos vômitos. Quem é que fica de bom humor com enjôos e vômitos?
E como acontecem as alterações tão constantes de humor? São as oscilações que ocorrem nas produções desses hormônios pelo organismo da mulher durante todo o dia e toda a gestação, principalmente no primeiro trimestre. Os hormônios voltam à sua taxa de normalidade bruscamente quando a bolsa se rompe.
Outros fatores - Os vilões da história não são só as mudanças hormonais. As mudanças físicas também ajudam nas alterações de humor. Pés inchados que obrigam a grávida trocar seus sapatos por até dois números a mais que o real, aquela calça que a mulher adora não serve mais, por mais esforço que ela faça.
Dores na coluna que nunca apareceram agora acontecem pelo peso extra da barriga, e o tamanho da barriga deixa os movimentos da gestante mais lentos ou até impedem que ela faça algum que deseja.
Ansiedade, alegria de ser mãe e sentir-se poderosa, preocupações com a formação do pequeno serzinho que se forma dentro do seu corpo, imaginando como será o seu futuro e do seu filho e como será a sua carreira e o seu casamento daqui para frente são sentimentos que fazem qualquer humor subir e descer rapidamente.
O melhor é entender o que se passa com seu corpo durante toda a gestação e pedir ajuda para quem está mais perto como o marido ou mesmo de um profissional para amenizar todas essas alterações que acontecem.
Dicas
Tenha uma boa alimentação, tome muito líquido e tente manter o bom humor sempre.
Converse com o seu marido e peça para que tenha uma dose extra de paciência com você nesse período.
Quando se sentir triste ou sozinha, tente se distrair, telefone para alguém ou convide uma amiga para passear.

Quanto seu filho precisa dormir?

21 agosto 2012


Veja como o período de sono varia dependendo da idade da criança
 Shutterstock
















O tempo de sono pode variar quatro horas para mais ou para menos. As sonecas são importantes até por volta dos 4 anos e devem ocorrer até as 16h, para não atrapalhar o sono da noite. Depois desse período, a criança pode dormir à tarde quando sentir necessidade sem que isso atrapalhe o descanso noturno. Mas você deve observar se ela não está compensando a falta de sono à noite e se acostumando com isso. 

Vale lembrar que os dados abaixo são gerais. Seu filho pode ser mais dorminhoco ou dormir menos sem que isso traga problemas. Uma dica boa é observar o sono das férias, que é a melhor medida para saber por quanto tempo seu filho precisa dormir de verdade).
Idade
Sono durante a noite
Sonecas
Total
1 semana
De 16 a 20 horas distribuídas em ciclos de 3 horas 

14 – 18 horas distribuídas em ciclos de 3 horas ao longo das 24 horas
 XXXXXXXXXXXX 
1 mês
De 16 a 20 horas distribuídas em ciclos de 3 horas 

14 – 18 horas distribuídas em ciclos de 3 horas ao longo das 24 horas
XXXXXXXXXXXXX
3 meses
6- 9 horas
5-9 horas (3 a 4 sonecas)
15
6 meses
9-11 horas
2-3 horas (2 a 3 sonecas)
14
1 ano
9-10 horas 
2,5 - 3 horas (1 soneca de manhã outra à tarde )
13
2 anos
10,5 horas
1,5 -2 horas (acaba a soneca da manhã, 1 soneca à tarde)
12,5
3 anos
10,5 horas
1 – 1,5 hora (1 soneca à tarde)
12
4 anos
11- 12 horas
fase em que acaba a soneca
12
6 anos
10,5 horas
XXXXXXXXX10,5
10 anos
10 horas
XXXXXXXXX10

Quem faz o parto não é o médico, não é a parteira, não é a doula, e sim a mulher!

20 agosto 2012


A mulher e seu bebê são os protagonistas e a equipe que a cerca são os coadjuvantes.

Esses dias após um parto, o marido ligou para a família contando que havia nascido e falou que “tal pessoa” havia feito o parto… eu que estava do lado da puérpera, vi que ela rapidamente virou a cabeça para a direção da voz dele e gritou: “Eu que fiz o parto”.
Comecei a rir, porque é lindo de ver/ouvir/presenciar uma mulher que pensa assim. Essa mulher sabe o que é parir da maneira mais verdadeira e pura, pois ela acredita na capacidade de respeitar seu corpo para que ele faça o que já vem programado em seu subconsciente.
Mas então, para que existem médicos e parteiras? Para darem assistência durante o processo, apenas garantindo que mãe e bebê estejam saudáveis, esses profissionais devem apenas assistir a mulher parindo, intervindo apenas em último caso, quando realmente é necessário.
Recém-nascido no colo da mamãe - Kati Molin / ShutterStock
E para que as doulas? São elas que cuidam da saúde da mulher que ninguém vê, é aquela saúde que se sente, que se ouve sem que seja dita uma palavra, são os medos que aparecem e que devem ser divididos com outra pessoa, para que seja disseminado. A doula é a voz quando a mulher precisa ouvir que consegue, quando ela precisa que alguém afirme o que ela já sabe. É a mão que acaricia e que conforta, é o abraço, é a paciência adquirida com experiência em acompanhar mulheres parindo. A Doula é assistência física e emocional, que não precisa se dividir entre funções, ela está ali somente para apoiar a parturiente.
Hoje conversei com um amigo que faz residência em medicina, sobre como é bizarro a maneira das pessoas encararem o parto, a mulher que fica horas com contrações, sem dormir, sem comer direito, é a última a receber o crédito pelo próprio parto. Partos de emergência, atendidos por leigos, por bombeiros, policiais são eles sempre os heróis. Mulheres que muitas vezes pariram sozinhas, sem ninguém do lado, simplesmente porque o parto aconteceu muito rápido, sai no jornal com a frase “e por sorte tudo ocorreu bem…” Escrevem logo o MILAGRE então que correu tudo bem.
É preciso que as gestantes entendam isso, quem faz o parto são elas, são seus corpos, seus instintos e elas devem exigir isso. Vejo muitas mulheres que frequentam as minhas palestras ou que enviam e-mail para pedir orientações, e elas acham estranho quando a orientação é esperar em casa até que as contrações estejam próximas e reguladas, desde que claro, a bolsa esteja íntegra, bebê se movimentando, etc. Porque elas acham que estando no hospital, os médicos vão fazer o trabalho de parto funcionar e a hora de empurrar e tudo mais. E até mesmo algumas doulandas que me ligam no início do trabalho de parto, elas ficam apreensivas para que eu vá para suas casas logo, para seguirmos para a maternidade e só então depois de conversar novamente é que elas conseguem lembrar que a única coisa a se fazer é esperar.
O parto tem seu tempo, ele pode ser longo, rápido, fácil, complicado mas ele tem o seu próprio tempo, e desde que esteja tudo bem, não há necessidade de intervir no processo natural. E ir para o hospital/maternidade antes do tempo certo, é aumentar a ansiedade da própria equipe e as intervenções sem necessidade. As mulheres precisam resgatar essa verdade, elas precisam lutar e mostrar que elas são as protagonistas no parto, ela e seu bebê. A equipe é formada por coadjuvantes, mas quem deve decidir onde será o parto, com quem será, a posição e como, deve ser a mulher.
Aliás, eu quero dedicar esse texto para as mulheres empoderadas que eu já acompanhei e que estou acompanhando, mulheres que eu vejo lutarem contra o sistema, contra família, e qualquer outra pessoa que entre no caminho da realização daquele grande desejo. Vocês podem tudo, o parto é de vocês. Uma boa hora a todas!

Exercícios para aliviar a dor do último trimestre e preparar o corpo para o parto

17 agosto 2012


Curta o barrigão com menos desconforto e treine seus músculos para a hora do nascimento do seu filho

  shutterstock













O último trimestre da gravidez é um misto de ansiedade e curtição. Você já está ansiosa para ter seu filho nos seus braços, enquanto curte os últimos dias com o barrigão e cada movimento do bebê. Mas, entre um chute aqui e outro ali, pode surgir desconfortos causado pelo peso extra. Por isso, é importante fazer alongamentos e exercícios, que preparam seu corpo para o momento do parto. 
Segundo a fisioterapeuta Vanessa Marques, durante a gravidez é importante eleger uma atividade física que não exija demais do corpo, além de se alongar e trabalhar a consciência corporal. Essa última recomendação vale especialmente para a região abdominal e pélvica, que você precisará controlar durante o trabalho de parto. A fisioterapeuta Maria Valéria Corrêa e Castro Campomori, professora da PUC-Campinas, dá a dica: “Uma vez fortalecidos, os músculos se relaxam mais facilmente e, além disso, voltam mais rápido ao normal no pós-parto”. Não esqueça de consultar o seu médico antes de começar qualquer exercício.
Para aliviar o desconforto 

Inchaço: Faça movimentos circulares com os pés e as mãos. Assim você ativa a musculatura da perna e do braço, o que ajuda na circulação sanguínea e diminui a retenção de líquido. Também evite passar muito tempo na mesma posição, seja em pé ou sentada - e uma vez por dia coloque os pés para cima, com as pernas esticadas por alguns minutos. 

Dor nas costas: Se você trabalha ou passa muito tempo sentada, garanta que está com a postura adequada: coluna ereta, joelho com ângulo de 90º e apoio para os pés. Em casa, para alongar, deite de costas sobre uma superfície acolchoada e traga o joelho em direção à barriga. Outra posição é sentar-se de joelhos, apoiar o bumbum nos calcanhares e esticar os braços para frente até onde a barriga permitir. Depois, espreguice-se esticando as mãos para o alto e pendendo o corpo para um lado e, depois, para o outro. Não se esqueça de soltar o ar a cada movimento. 

Sola dos pés: Por conta do peso extra, você pode ficar com o pé chato. Para evitar esse problema, exercite os músculos tentando pegar uma bolinha com os dedos ou enrugando um tapete. Andar na praia, com água até o joelho, também ajuda!
Preparando o corpo para a hora H 

Assoalho pélvico: O movimento que você precisa fazer é semelhante ao de segurar o xixi. Para perceber qual músculo você precisa trabalhar, experimente fazer isso com a bexiga cheia. Depois é só repetir o movimento com a bexiga vazia – porque grávida nenhuma merece ficar segurando o xixi de verdade! 

Respiração: Ter uma boa capacidade respiratória é importante para o parto normal. Para treinar o fôlego, você pode usar uma faixa elástica, segurando cada ponta em uma mão, girando o tronco para o lado. Na ida, puxe o ar, e na volta, solte. 

Coxa e quadril: Para alongar essa região, você pode fazer borboletinha com as pernas ou sentar com as costas encostadas na parede e abrir a perna em V o quanto conseguir. Esses alongamentos ajudam a suportar a posição em que você ficará durante o parto.
Força para os primeiros dias 
Nada mais gostoso do que carregar seu bebê. E você vai querer ficar com ele no colo por muito tempo olhando para o seu rostinho. Por isso, é preciso ter força! Para preparar os membros superiores, pegue um pesinho (que pode ser uma garrafa de água de um litro), deixe os braços rente ao corpo e flexione-os, levando o pulso voltado para cima em direção ao peito. Faça duas séries de 12 vezes. 

Depois da chegada do bebê, muitas mulheres sentem dor na região cervical, por causa da amamentação. Para diminui-la, movimente o ombro, girando para trás, e alongue o pescoço, inclinando-o para as laterais.

Os benefícios dos exercícios físicos na gravidez

16 agosto 2012


Um estudo revela que mulheres que fazem atividade física na gravidez ajudam a prevenir o excesso de peso no bebê. Confira, ainda, 10 orientações para manter os exercícios sem riscos para você e o bebê


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Exercícios físicos são importantes em qualquer fase da vida. Mas agora você tem mais um bom motivo para mantê-los na gestação. Segundo um estudo norueguês, mulheres que esperam o primeiro filho e têm uma atividade física regular durante a gravidez reduzem o risco de o bebê nascer com excesso de peso. 

O estudo, que avaliou 36,8 mil grávidas, revelou que aquelas que se exercitavam pelo menos três vezes por semana durante a 17a semana de gestação tinham 25% menos chances de ter um filho com sobrepeso. Na 30a semana, a proteção fica em torno de 22%.

De acordo com os cientistas, a atividade física ajuda a prevenir o crescimento excessivo do feto ao melhorar a capacidade de o corpo da mulher manter os níveis de açúcar no sangue sob controle - evitando o surgimento de diabetes gestacional. “Isso faz com que diminua a oferta de açúcar que vai para o bebê, controlando seu peso”, diz Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês (SP). 

Apesar dos benefícios, um outro estudo feito pela Universidade da Carolina do Norte (EUA), revelou que são poucas as gestantes que se exercitam durante a gravidez. Das 1.280 mulheres que participaram do estudo, entre 1999 e 2006, somente 23% delas praticaram ao menos 30 minutos exercícios físicos por dia. 

Mas vá com calma. Segundo Alexandre, se você não fazia nenhuma atividade física antes de engravidar, agora não é o melhor momento para virar atleta. Mas você pode optar por exercícios mais leves, como caminhadas diárias ou hidroginástica. 

Segundo um estudo publicado no Jornal da Academia Americana de Cirurgiões Ortopedistas (JAAOS), essa atitude de não ficar parada na gravidez aumenta a probabilidade de você incorporar a prática no seu dia a dia depois que o bebê nascer. Os cientistas acreditam que, ao se tornar mãe, a mulher reavalia seu estilo de vida, motivada por cuidar não só da sua saúde, mas também do bebê. 

O ideal, no entanto, é que a mulher que pretende engravidar comece a fazer algum tipo de atividade física aeróbica, a fim de melhorar o condicionamento cardiovascular. E os benefícios vão desde a prevenção de doenças, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, até maiores chances de o bebê nascer de parto normal.
Para se manter ativa na gravidez, selecionamos 10 orientações que vão ajudá-la a se mexer sem correr riscos. Lembre-se que, antes de iniciar qualquer atividade física durante a gestação, é preciso que você tenha o aval do seu médico. 
1.Nem só de hidroginástica e ioga vive uma grávida que quer se exercitar. Movimentos aeróbicos e alongamentos em geral estão liberados, desde que não haja nenhuma restrição médica e que um professor a acompanhe; 

2.Em relação aos abdominais, há divergência entre os especialistas. Enquanto alguns defendem a prática apenas no início da gestação, outros dizem que é melhor evitar durante os nove meses. O melhor, sempre, é consultar seu médico;

3.Invista em caminhadas e ginástica localizada. Faça de duas a três vezes por semana, de 50 a 60 minutos; 

4.Cuidado com exercícios que mantêm você por muito tempo em pé. Esse tipo de atividade física pode dificultar a circulação sanguínea, causando queda de pressão e mal-estar; 

5.Outra prática a ser evitada são os steps. Como durante a gestação você está com as articulações mais frouxas, você tem mais riscos de sofrer torções; 

6.Fique atenta à intensidade dos exercícios. Se for alta demais, o fluxo sanguíneo no organismo diminui, o que reduz a passagem de nutrientes e oxigênio para o bebê; 

7.Em cada trimestre você precisará ter cuidados diferentes. Enquanto no primeiro você pode caminhar 30 minutos sem parar, esse tempo será reduzido conforme os nove meses chegam ao fim;

8.Lembre-se: não importa qual seja a atividade escolhida, os exercícios promovem uma série de benefícios a sua saúde (e do seu bebê). Ajudam a relaxar, controlar a ansiedade, reduzir o inchaço e as dores musculares (principalmente na região lombar), além de auxiliar no controle arterial; 

9.No pós-parto, os exercícios contribuem para que você se restabeleça mais rapidamente, além de melhorar seu humor e, consequentemente, fazer com que você se sinta mais bonita. 

10.Não é apenas você que ganha com a atividade física. Um estudo recente sugere que atividades durante a gestação contribuem para o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê