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Cuidado com a asma na gravidez

24 setembro 2012


O clima seco pode aumentar as crises respiratórias. As gestantes devem ter um cuidado especial
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Durante a gravidez acontece uma série de alterações fisiológicas no corpo da gestante, como o aumento progressivo de hormônios, aumento de volume do abdome, entre outros que podem causar a restrição respiratória, a dificuldade das trocas gasosas, interferindo tanto no organismo da mãe como do feto.
O desconforto pode ser ainda maior no caso de mulheres que sofrem de asma, doença inflamatória crônica que surge como uma resposta exagerada das vias respiratórias, causando dificuldade de fluxo do ar para os pulmões.
A manifestação da doença se dá pela difícil respiração, muitas vezes com ruído (chiado) e tosse, características das famosas crises, que são repetitivas particularmente pela manhã e noite.
Em alguns casos, a asma pode melhorar ou manter-se inalterada durante a gestação. Também há casos de pacientes não gestantes que possuem crises mais leves ao engravidarem, ou que podem até ter uma melhora inesperada da doença.

O doutor Eddy Nishimura, ginecologista do Hospital Santa Cruz de São Paulo, explica que evitar crises asmáticas garante melhor oxigenação fetal, além de reduzir complicações para mãe e bebê. A asma mal controlada pode associar-se a um maior risco de pré-eclâmpsia, prematuridade, retardo de crescimento, hipóxia do bebê ao nascer e aumento na mortalidade perinatal. Para evitar esses tipos de complicações é importante saber se a gestante teve outros filhos e o que aconteceu nessas outras gestações, pois as crises tendem a se repetir da mesma forma.

“Além das medidas preventivas, os cuidados devem incluir o acompanhamento médico, que irá classificar em que grau de severidade a paciente se inclui, para indicar a terapêutica mais recomendada”, garante o doutor Nishimura.

O tratamento é realizado de forma medicamentosa, sendo que a maioria dos remédios utilizados são relativamente seguros para o feto. O seguimento deve ser pelo menos mensal com a avaliação clínica e provas pulmonares que medem a capacidade respiratória da grávida junto a um pneumologista. Isso visará um bom controle da função respiratória, proporcionando o bem estar do feto, garantindo seu desenvolvimento e na medida do possível, permitir que a mãe possa manter suas atividades normais.

Os benefícios do Pilates na gestação

21 setembro 2012


O exercício pode ser praticado a partir do terceiro mês de gestação e ajuda a prevenir e melhorar desconfortos como dores lombares e inchaço

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O Pilates, assim como as demais atividades e tratamentos das gestantes, pode ser realizado a partir da 12 semana gestacional, com autorização do obstetra. A frequência das aulas varia de 2 a 3x por semana, as aulas tem duração de 1 hora.
O pilates é uma atividade física que combina respiração e relaxamento, flexibilidade, força e percepção da consciência corporal. Os exercícios são executados respeitando alguns princípios, dentre eles, manter o abdome e o assoalho pélvico contraídos, além da respiração profunda e controlada.
Assim como a caminhada, a natação e a hidroginástica, o Pilates também pode ser praticado por gestantes, a partir da 12ª semana de gestação e com autorização do médico obstetra. A frequência das aulas varia de duas a três vezes por semana, com aulas de um hora de duração cada.
“Se a gestante já praticava antes de ficar grávida, poderá continuar adaptando e mudando o foco nas aulas. Para quem não praticava, recomenda-se iniciar com alguns exercícios básicos e muita cautela, por isso a importância de procurar um profissional especializado”, diz a Dra. Ana Cristina Oliveira Markowski, Fisioterapeuta do FIT SPA e especialista em Obstetrícia pela Unifesp.
Entretanto, a dra. Ana Cristina alerta que os exercícios de pilates são diferentes durante a gestação. “Deve-se evitar alguns exercícios e posicionamentos e priorizar outros para que a prática auxilie a gestante nas alterações que ela irá apresentar”, destaca.
Dentre as alterações fisiológicas decorrentes do período gestacional, acarretam inúmeras mudanças no corpo da futura mamãe. “Os músculos da região do abdome enfraquecem, graças a grande distensão que sofrem, ocasionando dores na região pélvica (bacia) e na coluna lombar. O mesmo ocorre com a musculatura do assoalho pélvico, tornando difícil manter a contração, motivo este que leva algumas gestantes a apresentar escapes de urina em esforços ou a tossir e espirrar”, explica a especialista.
Ela conta que, durante a gestação, o pilates torna-se uma das atividades mais recomendadas para prevenir e melhorar essas alterações, assim como as dores na coluna e na pelve, fortalecer e preparar o assoalho pélvico para o trabalho de parto, ajudar na respiração adequada, melhorar a flexibilidade e prevenir o pinçamento de nervos que podem ocasionar dores, como é o caso do nervo ciático, além de auxiliar ainda, na redução dos edemas, já que os exercícios, como um todo auxiliam na circulação sanguínea.  
“O foco pode ser simplesmente prevenir essas alterações todas e de quebra ainda preparar o corpo para os cuidados com o bebê, com exercícios específicos de fortalecimento e alongamento, prevenindo as tendinites que podem surgem logo no pós-parto; ou ainda, preparar e auxiliar na preparação para o parto normal”, conta a dra. Ana Cristina.
Outro benefício do pilates é que os exercícios trabalham o fortalecimento e relaxamento do assoalho pélvico para a passagem do bebê, além dos chamados "treinos"de parto nas últimas semanas.
“Os treinos serviriam para aumentar a segurança e garantir que no momento do trabalho de parto, a gestante consiga realizar todos os exercícios aprendidos quase que "automaticamente", do contrário, fica muito difícil administrar o medo, a ansiedade e todos os sentimentos que envolvem essa etapa tão importante. Quanto mais segura e consciente a gestante estiver, mais natural vai ser o processo e a tendência é que tudo flua melhor”, diz ela.
Os exercícios são realizados nos aparelhos (Cadillac, Reformer, Chair e Barrel), e outros no solo. Muitos são feitos em 4 apoios, ou posição de gato, uma posição que ajuda a aliviar a pressão nas costas e na pelve (bacia), além de ser indicada para o encaixe do bebê.
O recomendado é que as aulas sejam individuais, para que toda atenção e correção necessária sejam dadas à gestante. “Grávidas com qualquer perda de líquido, sangue, descolamento de placenta não devem realizar nenhum tipo de exercício físico. Para as gestantes diabéticas ou com alteração na pressão arterial, os exercícios podem ser realizados, mas desde que acompanhados detalhadamente, com mensurações de glicemia e pressão arterial no decorrer da aula e autorização do obstetra”, alerta a fisioterapeuta

“Amamentar com intervalos a cada três horas não é mais recomendado”

19 setembro 2012


A pediatra Marisa da Matta Aprile diz que, estabelecer rotina de mamadas diminui a produção de leite materno e pode até comprometer a carga nutricional do bebê

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Livre demanda é deixar o bebê mamar quando e quanto ele quiser ou deixá-lo no peito até ele ficar completamente satisfeito?
Livre demanda é deixar o bebê mamar quando ele quiser.  Hoje se orienta que o bebê não tenha horário regrado entre as mamadas e que mame quanto quiser até o final, ou seja, até que a mama esvazie.
A questão de amamentar com intervalos a cada três horas não é mais recomendada. Isso não funciona com o leite materno. Com o leite materno é impossível saber quanto o bebê mamou, se está satisfeito, ou se dormiu no seio e acabou mamando menos. Especialmente no primeiro mês. Às vezes, a criança ainda está com fome. E é aí que as mães têm que ficar atentas aos sinais de fome.

E quais são os sinais de que o bebê está com fome?
Nem sempre ele chora. Pode demonstrar inquietação, irritação ou o bebê fica procurando o seio. O recomendado é que não se estabeleça horário entre as mamadas e que deixe o bebê mamar até ele se sentir saciado.

Muitas maternidades e alguns pediatras ainda orientam as mães a amamentarem a cada três horas.
Tenho 37 anos de carreira. Na minha época, a gente orientava a amamentar o bebê durante 15 minutos de cada lado do seio e a cada três horas, iniciando a próxima mamada pelo lado que o bebê tinha mamado por último.
Mas isso não tinha fundamento científico nenhum. Isso vem da época do Brasil colonial, final do século 18. Naquela época, era comum as escravas amamentarem os filhos das senhoras, mas até por uma questão de preconceito e falta de papel na sociedade, as mulheres passaram a amamentar os filhos a cada três horas.
O ser humano deve comer a cada três horas, mas com o seio não é assim. O leite materno tem três estágios: o primeiro, mais aguado, mata a sede. O segundo oferece cálcio e o terceiro, com mais gordura, é o que sacia. Quando se estipula a amamentação a cada três horas, não se completa todo esse processo.

Estabelecer rotina de mamadas pode prejudicar o bebê?
Quando se estabelece tempo entre uma mamada e outra, o organismo entende que não precisa produzir leite. Automaticamente já está se fazendo um desmame e a mulher produz menos leite.  Para o bebê, a consequência pode ser uma criança mais irritada e pode comprometer a carga nutricional dela, com ganho ponderal menor.
Só recomendamos rotina quando o bebê é prematuro ou se dorme muito. Aí não dá para ter livre demanda. Tem que acordar o bebê para mamar e os intervalos devem ser de duas a três horas no máximo. Por isso é complicado quando vemos um bebê querendo mamar e a mãe olhando no relógio para ver quanto tempo ainda falta para alimentá-lo.

Conforme o recém-nascido cresce, ele passa a sentir mais fome porque está gastando mais energia para se desenvolver e com isso irá querer mamar mais?
Sim, são os estresses da amamentação e que ocorrem principalmente entre o terceiro e quarto mês, quando há um estirão maior do bebê e a gente orienta a deixar o bebê sugar mais. Com isso, o organismo da mãe vai produzir mais leite e na próxima mamada vai oferecer tudo o que o bebê precisa para se desenvolver e criar anticorpos.

Uma das queixas mais frequentes das mulheres em relação à livre demanda é a de que os bebês podem acabar usando o peito para chupetar ou que nem estão mamando por fome, mas apenas para ficar mais tempo no colo...
Isso pode acontecer mesmo, em função apenas da necessidade do bebê de querer ficar junto à mãe. Nos primeiros meses, o bebê acha que ele e a mãe são o mesmo corpo, que são uma coisa só e o peito é um elo muito forte entre eles.
Mas a mãe vai percebendo isso. Tem que observar o filho. A gente não nasce com isso. Tem que olhar o filho no peito. Se os movimentos são rápidos e leves, por exemplo, o bebê não está mamando como deveria.

Além de aumentar o vínculo afetivo entre mãe e filho e de ser mais saudável para o bebê, a livre demanda traz outros benefícios?
Outra vantagem da livre demanda é a de que o bebê que mama quando deseja, não quer chupeta. A sucção é muito prazerosa para o bebê, seja ela nutritiva ou não, mas quando o bebê mama à vontade, ele mesmo não tem necessidade de usar chupeta. O problema da chupeta se acentua conforme a criança cresce. Criança que usa chupeta pode ficar com a língua flácida, boca estreita e problemas respiratórios.

Refrigerantes podem aumentar chances de parto prematuro, diz estudo

18 setembro 2012

Segundo a nova pesquisa, gestantes que bebem mais de uma lata de refrigerante por dia têm 25% mais riscos de ter o bebê antes da hora.
 Shutterstock
Você já sabe que beber refrigerante não faz bem para a sua saúde, muito menos para a saúde do bebê durante a gravidez. Mas um novo estudo mostrou que o consumo desse tipo de bebida também pode contribuir para o parto prematuro. Pesquisadores da Sahlgrenska University Hospital em Gotemburgo, na Suíça, analisaram mais de 60 mil gestantes na Noruega e concluíram que as que bebiam mais de uma lata de refrigerante por dia tinham 25% mais chances de ter o bebê antes do tempo do que aquelas que nunca consumiam a bebida.

Outro fator observado foi a obesidade. As grávidas que estavam acima do peso e ingeriam pelo menos uma lata de refrigerante por semana tinham 30% mais riscos de ter parto prematuro. O número chegava a 41% para as que tomavam todos os dias. Apesar desses resultados, os especialistas afirmam que o estudo não é conclusivo.
Ainda assim, a recomendação de evitá-la permanece. “Refrigerantes em excesso são um importante fator de risco para a obesidade na gravidez e, consequentemente, aumento do risco de hipertensão e diabetes, entre outros”, afirma o obstetra Abner Lobão, coordenador do Serviço de Pré-Natal Especializado da Unifesp. Não existe uma medida segura, mas o ideal é que ele seja ingerido substituído por água e sucos naturais.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI318824-10567,00-REFRIGERANTES+PODEM+AUMENTAR+CHANCES+DE+PARTO+PREMATURO+DIZ+ESTUDO.html

Pós-parto: 10 minutinhos de cuidados para você

17 setembro 2012

Não é fácil voltar a cuidar de si mesma após a maternidade. Mas, essa barreira precisa ser quebrada. Veja 10 dicas simples, que vão fazer diferença na sua rotina.




1. Um banho bem tomado
Depois que nos tornamos mães, tomar um banho longo e delicioso vira luxo. Tire dez minutos para tomar aquela ducha relaxante, prestando atenção em cada parte do seu corpo. Você reorganiza as ideias e começa a cuidar de si novamente, no pos parto. Sem contar que você elimina aquele cheiro de leite, que fica impregnado durante a amamentação. A dica é começar o banho esfoliando a pele. Misture um creme esfoliante com um óleo de amêndoa, framboesa ou rosa-mosqueta para evitar o ressecamento. Comece a esfoliação, dos pés para a cabeça, em movimentos circulares, como se estivesse fazendo uma drenagem. Retire a mistura com água morna e, após o banho, passe um creme hidratante. Se não quiser esfoliar a pele, passe, somente, um óleo com um massageador corporal.
2. Cuide dos pés
O seu pezinho é uma das partes do corpo que mais sofrem com a maternidade. Fazer um escalda-pés e uma automassagem melhora (e muito) a sua qualidade de vida. Ferva a água e coloque em uma bacia com 1 colher de sobremesa de sal refinado ou grosso. Para relaxar ainda mais, coloque 2 gotinhas de óleo essencial de lavanda. Acrescentar 2 gotas de alecrim ajuda a recuperar a força no pós-parto. Passe um creme nas cutículas e um óleo nas unhas e mergulhe-os na água por alguns minutos. Seque os pés e comece a massagem, com as mãos lambuzadas de óleo de banho, no sentido dos dedos para o tornozelo. Isso ajuda a circulação. Dedique-se a cada dedo e aperte bem a sola dos pés, como se você fosse amassar um pão, com muito carinho. Enrole os pés em um papel filme por 2 minutinhos para que o creme penetre na pele. Eles ficarão novos!
3. Faça uma refeição sem pausa
Comer bem vira objeto de luxo quando se tem um bebê em casa. Mas é muito importante fazer uma refeição tranquila, de vez em quando. O alimento quentinho conforta e dá aconchego. A dica aqui não é, necessariamente, sentar-se para fazer uma super-refeição, com entrada, prato principal e sobremesa. Mas é legal pensar que um sanduíche de queijo é mais gostoso quentinho do que frio e que é bacana você comer tudo até o final e deixar que o maridão pegue o bebê, caso ele chore.
4. Coloque o papo em dia
Está cansada de só falar sobre o universo maternal? Por que não ligar para aquela amiga que não tem filhos e saber das notícias do “mundo lá fora”? Com certeza, ela também vai querer saber todas as novidades sobre sua nova vida no pós-parto. E qual é a mãe que não tem vontade de contar tudo o que o filhote faz? Em alguns momentos, conversar com uma amiga querida estabelece uma conexão com o mundo e isso faz você retomar, aos poucos, sua identidade, agora como mãe.
5. Leia algumas páginas daquele livro espetacular ou da sua revista preferida
Talvez você não consiga ler por mais de dez minutos, mesmo. Ou porque o neném não vai “deixar”, ou porque você não vai ter concentração para isso. Mas, se você ama livros e revistas, retome esse hábito aos poucos. Você pode começar por livros de contos ou leitura de blogs... Experimente!


6. Alongue o corpo
O bebe dormiu ou está brincando no cercadinho? Aproveite para se alongar e tirar um pouco da ferrugem pós-parto. O alongamento ajuda a relaxar as costas e tirar o peso das pernas e dos braços. Sente-se em posição de borboleta e estique o corpo para a frente. Fique em posição ereta e alongue o corpo até colocar as mãos nos pés. É revigorante!
7. Massageie a si mesma
O corpo da mulher fica realmente muito cansado no pós-parto. Durante o dia, você pode fazer pequenas paradas para sessões de automassagem. Para aliviar dores nas mãos, pressione a região entre o dedo indicador e o polegar. Se o desconforto for nos braços, aperte a região peitoral com a mão e pare, repetidamente. Se tiver dor de cabeça, pressione, com o polegar, a região da mandíbula até aliviar a sensação dolorosa.
8. Faça exercícios de respiração
Respirar é tão automático que a gente nem presta atenção no quão importante esse mecanismo é. Quem ainda é iniciante nas técnicas de respiração deve inspirar o ar projetando o abdômen para a frente, pensando em encher a parte baixa dos pulmões. Retenha o ar por alguns segundos e expire. Se quiser ganhar energia, respire rapidamente. Use apenas a parte baixa do pulmão, inflando a barriga. Inspire e expire o ar com força, repetindo o exercício por cerca de 1 minuto. Se sentir vertigem, pare e respire normalmente. Algumas pessoas são mais sensíveis, por isso devem se manter sentadas.
9. Escreva! Coloque as suas emoções para fora
Para algumas pessoas, escrever é uma ótima forma de externar os sentimentos e organizar as ideias. Se você é desse time, fazer um diário ou atualizar o livro do bebê é uma ótima forma de se distrair e ter um tempo seu. Caso você seja ligada em internet, criar um blog pode ser uma experiência gratificante. Além de desabafar, é possível compartilhar seus sentimentos com outras mães, que irão ler seu conteúdo e comentar suas experiências.
10. Coloque o bebê para dormir e namore!
É claro que namorar pode (e deve) durar mais do que dez minutos! O importante é não se esquecer do quanto é delicioso retomar a vida sexual com o maridão no pós-parto. Mas não estamos falando só de sexo. Você se lembra da última vez que ficou abraçadinha com ele, no sofá, assistindo a um filme?
Fonte: 
http://bebe.abril.com.br/materia/pos-parto-10-minutinhos-de-cuidados-para-voce






Cuidados no pós-parto

14 setembro 2012


O puerpério, ou pós-parto, é o período que se inicia após a dequitação (saída da placenta) e termina com a primeira ovulação da mulher. A primeira ovulação nas mulheres que não amamentam ocorre entre 6 e 8 semanas após o nascimento do bebê. Nas mamães que amamentam isso pode acontecer depois de 6 a 8 meses. Esse é um momento de mudanças físicas, fisiológicas e psíquicas.
Como o período em que a primeira ovulação acontece é imprevisível, se a mamãe não quiser ficar grávida é essencial que use algum método contraceptivo para não correr riscos. Para saber o melhor método, converse com seu médico.
O puerpério é dividido em três fases:
• Puerpério imediato (do primeiro ao décimo dia).
• Puerpério tardio (do décimo ao quadragésimo quinto dia).
• Puerpério remoto (além do quadragésimo quinto dia, até retornar a função reprodutiva da mulher).
Após o parto normal, a mulher já pode andar e comer, mas a mamãe não deve se levantar sozinha, pois perdeu muito sangue durante o parto e isso pode fazer com que a pressão arterial caia e cause até desmaios.
Já no parto cesária, a mulher deve permanecer em repouso na cama já que realizou um procedimento cirúrgico. Mas não por muito tempo, pois permanecer deitada no leito por muito tempo aumenta o risco de trombose no período pós-parto. É recomendado que a mamãe levante somente com auxilio da enfermagem após 12 horas do parto. A alimentação após a cesariana é iniciada gradualmente após 6 horas.
A alta hospitalar acontece a partir de 48 horas do parto normal e 72 horas após a cesariana se tudo ocorrer bem, e se obstetra, neonatologista e pais estiverem de acordo. Exercícios pré e pós-natal orientados são fundamentais para o mais rápido estabelecimento da mulher.
Um corrimento vaginal (lóquios) parecido com a menstruação ocorrerá por cerca de 20 a 30 dias. Nos primeiros dias será vermelho e intenso tendendo a diminuir e ficar acastanhado até transparente. Se dentro de 30 dias esse corrimento não diminuir ou aumentar, tiver mau cheiro, coágulos ou secreção purulenta com febre, é melhor avisar o médico, pois pode ser sinal de alguma infecção.
Nas nutrizes (mamães que amamentam) ou nas mulheres submetidas à operação cesariana com limpeza abundante da cavidade uterina, os lóquios costumam ser de menor intensidade.
Mudanças no útero - O útero é primeira mudança sentida pela mulher. Após o parto, ele deve estar duro e firme e geralmente uma enfermeira irá examiná-lo várias vezes durante algumas horas. O útero se contrai naturalmente para prevenir hemorragia e para retornar ao tamanho que era antes da gravidez. As contrações podem acentuar-se durante a amamentação, provocadas pela estimulação da sucção dos mamilos. Até o final do primeiro mês, diminuindo cerca de um centímetro por dia, o útero retorna ao seu tamanho original.
Os seios estão se preparando para alimentar o bebê por isso tornam-se doloridos. A amamentação fará com que alivie a dor. Se sentir dores fortes, endurecimento das mamas e febre, procure seu médico. Não esqueça de pedir o máximo de informações sobre amamentação com os profissionais que te atenderão no pós-parto. O leite materno é o melhor alimento para seu filho e a amamentação faz com que seu corpo volta o mais rápido ao que era antes da gravidez.
O intestino costuma ficar mais lento e acumular gases, podendo aparecer hemorróidas e um certo inchaço na barriga. Nas primeiras vezes, poderá sentir um pouco de dor e também de medo que os pontos rompam, com o esforço. O relaxamento da musculatura abdominal e perineal, a episiotomia e hemorróidas deixam a mulher com intestino preso.
Nas pacientes submetidas à operação cesariana, a obstipação (intestino preso) pode chegar até 72 horas. Recomenda-se ingerir alimentos ricos em fibra, frutas como mamão, ameixa e laranja, além de beber bastante água, pelo menos dois litros por dia.
A região perineal, principalmente se a episiotomia tenha sido feita, e a região do corte cirúrgico na cesárea podem doer. Caso isso ocorra, a mamãe terá a receita médica de analgésicos.
Essas regiões devem estar sempre limpas. Existem exercícios para melhor cicatrização. Seu médico pode te orientar.
Incontinência urinária - Pode ocorrer incontinência urinária devido a lesões traumáticas nos primeiros dias após o parto.O controle será readquirido com a ingestão de muito líquido e exercícios. Se tiver dores, dificuldade ao urinar ou necessidade de urinar com freqüência, deve procurar assistência médica.
As manchas na pele que ocorreram durante a gravidez tendem a diminuir. Por vezes não somem por completo. As estrias tendem a diminuir devido à perda de peso e a se tornarem menores e brancas. Algumas mulheres têm tendência a apresentar pele seca, queda acentuada de cabelo durante 3 a 6 meses após o parto e unhas quebradiças.
Logo após o parto a mulher perde de 5 a 6 quilos e com a normalização do metabolismo poderá perder até 3 quilos nos dez primeiros dias. Enquanto o metabolismo não se normaliza, a mulher pode sentir-se muito cansada pelo parto e por ter um novo “trabalho”, o bebê. Precisa de ajuda até pegar o ritmo.
Recomeço com o papai - Depois de exames e liberação do obstetra, a vida sexual pode ser retomada. Isso deve acontecer de 30 a 40 dias após o parto. Com as alterações hormonais a vagina está mais ressecada e a libido pode estar em baixa. Aos poucos, a mamãe e o papai encontrarão a melhor maneira de recomeçar.
A sensibilidade da mamãe nessa época fica aflorada. É a época em que todos os sentimentos se misturam. Seja ele sentimentos de alegria pela chegada do novo serzinho, de medo, insegurança e ansiedade por não saber se vai cuidar dele direito, se vai conseguir ser mãe e mulher e necessidade de muito carinho ou de atenção por parte do marido. Mamãe, saiba que sentir-se assim é normal.
Mas se a sensação de incapacidade, tristeza e crise de choro não deixar a mamãe cuidar do seu bebê e continuar sua vida como sempre, isso pode ser depressão pós-parto. Nesse caso, existe a necessidade de cuidados profissionais.
Aos poucos conhecendo o bebê e se acostumando com a nova rotina, a mamãe se ajeitará naturalmente e passará por esse período sem maiores problemas.

Papai vendo o filho nascer

12 setembro 2012



A cena é a seguinte: mamãe no centro cirúrgico dando à luz. O papai na sala de espera está nervoso e parando todo e qualquer ser que se veste de branco para perguntar se seu filho já nasceu e se está tudo bem com o bebê e sua mulher.


Essa era o roteiro que se repetia toda vez que uma mulher entrava em trabalho de parto. Isso mesmo, ERA! Essa cena agora está mudando.
O que se pode ver nas maternidades de hoje em dia são papais participando e muito dentro das salas de parto lado a lado com a mamãe, compartilhando de todas as emoções que o nascimento de um filho pode trazer.
Para um papai chegar à sala de parto, não adianta simplesmente chegar no dia do bebê nascer e querer entrar no centro cirúrgico. Um papai despreparado pode mais atrapalhar do que ajudar nesse momento.
Sem preparativos, ele pode ficar muito nervoso e desmaiar, tendo que ser atendido. Nesses casos, o pai certamente atrapalhará os procedimentos médicos, podendo até contaminar objetos que serão utilizados na realização do parto.
Um papai estará preparado para entrar na sala de parto quando é um pai participativo da gestação da sua mulher. Aquele que vai às consultas do pré-natal, viu o ultrassom e escutou os batimentos do coraçãozinho do seu filho, realizou os desejos da sua mulher durante a gravidez, freqüentou o curso para gestantes e se informou de como será a hora do parto e suas intercorrências.
É aquele pai que de tanto seguir os conselhos acaba sentindo até enjôos. Não precisamos exagerar!
Cuidados - Além dele estar preparado, deve haver o consenso entre médico, mamãe e papai. Algumas mamães não se sentem à vontade em ter o papai ao seu lado. Outros papais acham que não vão agüentar caso se deparem com "sangue".
Dependendo da evolução da gestação, se for uma gravidez de risco, o médico pode proibir por haver risco de complicações.
Havendo o consenso, o papai trará segurança e proteção para a mamãe que estará em trabalho de parto.
O papai tem um papel de proteção e segurança dentro da sala de parto, segurando a mão da mamãe, olhando-a nos olhos, organizando sua respiração com momentos de força e relaxamento.
A presença do papai na sala de parto pode facilitar que este se sinta parte de todo o processo de nascimento, construindo e internalizando seu papel de pai para que cada dia seu vínculo com a mamãe e com o bebê se torne mais forte.
Dicas
Saber com o médico que realizará o parto e sobre todos os procedimentos que serão realizados para que a ansiedade e nervosismo não atrapalhem na hora.
Papai, não se sinta pressionado a fazer o que não quer. Se você acha que não está preparado para estar na sala de parto com sua mulher, não vá. Uma boa conversa com a mamãe fará com que ela entenda que você poderá só atrapalhar.
Caso a maternidade cobre ou proíba a entrada do papai na sala de parto, procure seu direito, pois a Lei 11.108 de abril de 2005 regulamenta a presença do acompanhante.

Alterações da visão durante a gestação

03 setembro 2012


Alerta para cinco importantes alterações de visão durante a gravidez
Durante os nove meses de gravidez, sintomas como desconforto provocado pelas lentes de contato, mudanças no grau, olho seco, inchaço nas pálpebras e maior sensibilidade à luz são considerados comuns. Qualquer outra mudança deve ser investigada atentamente.
"Visão manchada ou distorcida, além da formação de pontos pretos nas imagens, podem indicar um problema muito mais sério e a necessidade de acompanhamento oftalmológico durante toda a gestação e ainda depois", diz Renato Neves, médico oftalmologista e diretor do Eye Care Hospital de Olhos.
Neves diz que, antes mesmo de engravidar, pacientes com algumas condições pré-existentes, como glaucoma, pressão alta ou diabetes, devem buscar orientação de um médico oftalmologista para que as alterações de visão sejam todas monitoradas. A seguir, o médico aponta os problemas visuais mais comuns durante a gravidez:
1. Olho seco. "Trata-se de um problema temporário e que tende a desaparecer logo após o nascimento do bebê. O ideal é usar lágrimas artificiais para garantir maior bem-estar no período."
2. Sensibilidade à luz. "Geralmente, esse é um dos sintomas da enxaqueca, que pode ser acentuada no período da gestação por conta das variações hormonais. Nesse caso, é melhor conversar com o ginecologista antes de fazer uso de qualquer medicamento, ainda que esteja acostumada."
3. Mudança de grau. "As variações hormonais também podem acarretar mudanças refrativas, aumentando a graduação dos óculos ou lentes de contato. Pergunte a seu oftalmologista se não podem deixar a correção para depois da gravidez, já que o grau ainda pode regredir."
4. Visão manchada. "Durante a gestação, as chances de a mulher desenvolver diabetes são maiores, sendo que a visão manchada pode indicar alto nível de açúcar no sangue. Nesse caso, o monitoramento de um médico oftalmologista durante todo o período é fundamental."
5. Formação de pontos pretos na imagem. "Tanto a visão manchada como a percepção de pontos podem ser sinais de pressão alta durante a gravidez. O quadro exige acompanhamento médico, já que níveis muito elevados de pressão sangüínea podem provocar o descolamento da retina."