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Cuidado com a asma na gravidez

24 setembro 2012


O clima seco pode aumentar as crises respiratórias. As gestantes devem ter um cuidado especial
iStockphotos / Thinkstock / Gettyimages

Durante a gravidez acontece uma série de alterações fisiológicas no corpo da gestante, como o aumento progressivo de hormônios, aumento de volume do abdome, entre outros que podem causar a restrição respiratória, a dificuldade das trocas gasosas, interferindo tanto no organismo da mãe como do feto.
O desconforto pode ser ainda maior no caso de mulheres que sofrem de asma, doença inflamatória crônica que surge como uma resposta exagerada das vias respiratórias, causando dificuldade de fluxo do ar para os pulmões.
A manifestação da doença se dá pela difícil respiração, muitas vezes com ruído (chiado) e tosse, características das famosas crises, que são repetitivas particularmente pela manhã e noite.
Em alguns casos, a asma pode melhorar ou manter-se inalterada durante a gestação. Também há casos de pacientes não gestantes que possuem crises mais leves ao engravidarem, ou que podem até ter uma melhora inesperada da doença.

O doutor Eddy Nishimura, ginecologista do Hospital Santa Cruz de São Paulo, explica que evitar crises asmáticas garante melhor oxigenação fetal, além de reduzir complicações para mãe e bebê. A asma mal controlada pode associar-se a um maior risco de pré-eclâmpsia, prematuridade, retardo de crescimento, hipóxia do bebê ao nascer e aumento na mortalidade perinatal. Para evitar esses tipos de complicações é importante saber se a gestante teve outros filhos e o que aconteceu nessas outras gestações, pois as crises tendem a se repetir da mesma forma.

“Além das medidas preventivas, os cuidados devem incluir o acompanhamento médico, que irá classificar em que grau de severidade a paciente se inclui, para indicar a terapêutica mais recomendada”, garante o doutor Nishimura.

O tratamento é realizado de forma medicamentosa, sendo que a maioria dos remédios utilizados são relativamente seguros para o feto. O seguimento deve ser pelo menos mensal com a avaliação clínica e provas pulmonares que medem a capacidade respiratória da grávida junto a um pneumologista. Isso visará um bom controle da função respiratória, proporcionando o bem estar do feto, garantindo seu desenvolvimento e na medida do possível, permitir que a mãe possa manter suas atividades normais.

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